KIERKEGAARD O DESESPERO HUMANO
Por: Ge1336 • 11/6/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.088 Palavras (5 Páginas) • 450 Visualizações
FAINOR - FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE
DICIPLINA – FILOSOFIA
PROFESSOR - MOZART TANAJURA JÚNIOR
KIERKEGAARD O DESESPERO HUMANO
CURSO – CIÊNCIA CONTÁBEIS
TURMA – NOTURNO 2018.1
ALUNOS - ANDRESSA SANTOS DE JESUS, JOSIANA DO AMARAL BRITO, RODRIGO CARVALHO FLORES,
Kierkegaard, S. A. 1813-1855. O desespero humano In— Os pensadores / Søren Aabye Kierkegaard; traduções de Carlos Grifo, Maria José Marinho, Adolfo Casais Monteiro. ed. São Paulo: abril Cultural, 1979. ( p. 319 - 384)
Søren Aabye Kierkegaard nasceu a 5 de maio de 1813, em Copenhague. Devido seus pais frequentar a Igreja Luterana e passar para os filhos como o valor mais importante da vida, eles diziam que a fé é uma dádiva e que quem não ouvia seu chamado era um infeliz. Kierkegaard desenvolveu então uma profunda admiração e devoção religiosa. Não saber como se dava a relação com Deus, foi um problema que ele enfrentou até sua morte em 1855. Durante sua vida foi Teólogo, poeta, crítico social e autor religioso. Foi considerado o primeiro filosofo do existencialismo, dentre outras, uma de suas principais obras foi “O desespero da humanidade”.
Ele era um leitor incansável das obras da época e o contato com a alta sociedade local seduziu levando o ao noivada e o sucumbindo a vida estética, o momento em que escreveu o livro “Diário de um sedutor”. Decepcionado, o teólogo escreveu o “Conceito de angústia” e “O desespero humano”. Na sua volta para Copenhague passa escrever artigos com críticas a Igreja Luterana e o quanto Hegel influenciava negativamente o meio intelectual. Após isso recebeu duros ataques da imprensa à sua vida e obras, os quais o deixaram em profunda solidão agarrando à fé até sua morte, demonstrando essa fé na sua obra “Temor e tremor”.
Segundo kierkegaard, o prazer, o corpo e a sexualidade é uma questão de escolha de vida, para isso precisa ter qualidade estética e um conhecimento da relação amorosa, e essa Dimensão estética é o quanto somos livres, a base dessa liberdade é a nossa consciência individual, mas ele a considerava superficial, algo apenas para se satisfazer momentaneamente, não caberia a ética nessa dimensão. Pois a vida com esta, tornaria regrada e com responsabilidades. Sendo essa a dimensão da liberdade, explicada no desespero humano.
Kierkegaard diz que o desespero é um sentimento importante do homem que ele sente tanto em momentos extremos da vida como na procura de si mesmo. Para ele, o homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade.
Segundo o teólogo, em todo homem existe um eu dentro de se mesmo, o eu é uma autorrelaçao, que faz surgir uma nova relação, um terceiro termo que se relaciona com o relacionamento do EU, esse primeiro contato caracteriza o EU. Conforme suas ideias, O filósofo ratifica que assim é a alma e o corpo, uma simples relação que conhece a si mesmo, o eu. Ele fala que é dessa derivação que provém as prováveis duas formas de desespero. Se o eu tivesse surgido dele próprio, só existiria uma, o de não querermos ser nos mesmo, e não existira, o de querermos desesperadamente sermos nos mesmo, nesse caso o homem aceita a relação, mas não aceita o fato dela ter vindo de Deus, procurando explicar sua existência de outra forma ou se intitulando deus. Para Kierkegaard isso traduz a incapacidade do eu de conseguir o equilíbrio e repouso por si próprio, pois, ele depende de quem iniciou essa relação, E quando o desespero é extirpado do eu, este querendo ser si mesmo, mergulha diretamente até quem o criou.
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