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Normas internacionais de contabilidade

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Por:   •  2/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.121 Palavras (17 Páginas)  •  297 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

As Normas Internacionais de Contabilidade Trouxeram uma nova ótica com interpretações e orientações à contabilidade brasileira, uma vez que a mesma encontra-se em fase de transformação e adaptação às normas internacionais supra citadas. Há a necessidade de compreender, não somente o conceito como também a prática de tais mudanças, e como forma de estudo dessas referidas mudanças trazidas pelas Normas Internacionais de Contabilidade, a presente obra apresentará de forma superficial, porém essencial, as informações e os assuntos tratados na disciplina de Estágio e Práticas Contábeis II, conciliando essas informações e os trabalhos realizados no Centro de Práticas Contábeis com os dados coletadas da Cooperja, empresa esta que será o estudo de caso do presente trabalho, cujo mesmo foi dividido em capítulos, que abordam basicamente a apresentação da empresa, a realização das atividades operacionais da empresa, tais como a compra de mercadorias e as vendas; as atividades não operacionais; as operações financeiras bem como as informações retiradas do setor de Recursos Humanos da empresa e que preenchem a área Pessoal da companhia. Abordaremos também de forma sintética o conceito e as informações consistentes à respeito da área tributária da empresa, visando sempre conciliar o conhecimento adquirido no Centro de Práticas Contábeis com as informações retiradas da empresa estudada.

2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

A empresa Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado, com nome fantasia Cooperja, está situada a Rua Dr. Joaquim Pedro Coelho, bairro Paraguai na cidade de Jacinto Machado/SC, inscrita no CNPJ 85.667.947/0001-03 tem como principal atividade o ramo de beneficiamento de arroz, (ANEXO I).

A Cooperja nasceu em 30 de agosto de 1969, quando um grupo de 117 agricultores se reuniu e realizou uma Assembleia Geral, no Salão Paroquial de Jacinto Machado. O maior incentivador foi o engenheiro agrônomo Joaquim Pedro Coelho. O objetivo foi solucionar problemas de aquisição de insumos, armazenagem e comercialização da produção agrícola da região.

No início a Cooperja armazenava 42 mil sacos de arroz, o processo de beneficiamento começou na década de 1970. Os anos de 1974 e 1979 foram marcados por vendavais que destruíram a sede da Cooperativa. Passado as dificuldades a Cooperja foi reerguida, e deu seu grande passo em 1983, quando lançou no mercado a marca de Arroz Pinheirinho que mais tarde passaria a se chamar Arroz Caçarola.

A Cooperativa comercializa seu arroz em duas versões, Arroz Caçarola Branco e Arroz Caçarola Parboilizado ambos tipo 1, alem de farinha de arroz Caçarola, semente de arroz Cooperja e o arroz canino Bone. Seus principais clientes estão nas regiões Sudeste e Nordeste do País.

Como em qualquer sociedade cooperativista, o órgão supremo que rege a Cooperja é a Assembleia Geral. O conselho de administração é um órgão obrigatório na sociedade que define a política e as diretrizes que a Cooperativa deve seguir. A Cooperja possui um conselho fiscal formado por três membros efetivo e três suplentes eleitos em assembleia geral para mandato de um ano. Atualmente a Cooperativa conta com 1350 associados e 98 funcionários.

A concorrência é muito grande neste ramo, a localização da Agroindústria também favorece para concorrência local. Tendo em vista que a região é destaque no cultivo de arroz e possuidora de várias empresas de beneficiamento.

FIGURA 1 - Organograma Administrativo

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FIGURA 2 - Sede Administrativa

FIGURA 3 - Fluxograma Produção do Arroz

FIGURA 4 - Sede Industrial

FIGURA 5 - Arroz Caçarola Parboilizado e Arroz Caçarola Branco

3 OPERAÇÕES COM MERCADORIAS

Operações com mercadorias são os processos praticados por uma sociedade empresária que deseja revender mercadorias.

Para Silva (2008, p. 233), “as mercadorias são os produtos adquiridos de terceiros para revenda, e que não sofrem nenhum processo de transformação na sociedade empresária revendedora.”

As mercadorias diferem de produtos, pois esses, surgem a partir das matérias-primas e insumos que são componentes e, na industria, estão para ser consumidos na produção de bens ou serviços que se tornarão disponíveis para venda.

3.1 COMPRA DE MERCADORIAS

Na visão de Silva (2008, p. 232), “comprar é obter do fornecedor a propriedade e/ou posse das mercadorias para revenda.” As mercadorias adquiridas para revenda são registradas em conta de estoque, pelo custo de aquisição liquido dos impostos recuperáveis, esses, são registrados em conta própria no ativo circulante. Os impostos e contribuições que incidem sobre as compras de mercadorias são ICMS, IPI, PIS e COFINS.

No CPC, foi trabalhado em uma empresa tendo como ramo o comércio de vestuário, foram efetuadas compras de dois produtos, calça jeans e saia jeans. As mercadorias foram adquiridas de três empresas, localizada em estados distintos.

Em se tratando de uma agroindústria de beneficiamento de grãos, constituída sob a forma de cooperativa. O procedimento adotado na empresa estagiada relacionada à compra de matéria prima segue um caminho diferenciado. A matéria-prima utilizada na indústria, neste caso o arroz, é colhido em época de safra e depositado pelos associados em silos da cooperativa, onde o produto é armazenado

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