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O CASO DA USINA DE BELO MONTE E OS ESTUDOS CULTURAIS

Por:   •  14/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  285 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Alexandre Magno T. C. Carneiro

Allana Souza Moreira

Isabele Barreto dos Santos

Luana Nunes de Oliveira

O CASO DA USINA DE BELO MONTE E OS ESTUDOS CULTURAIS

SALVADOR

2017 

1 – INTRODUÇÃO:

Partindo do pressuposto que cultura é tudo aquilo que um povo produz em comum, abordaremos o caso da usina de Belo Monte analisando os reflexos da proposta pelo governo e empresas em detrimento da cultura indígena, bem como os impactos que a construção da usina causa em ambas as perspectivas. A implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte trouxe impactos que não se limitam somente ao meio ambiente, mas, sobretudo as várias populações indígenas que serão direta ou indiretamente afetadas, pois utilizam o rio Xingu para obtenção de alimentos, e com isso sua construção resultou em grandes impactos ambientais e culturais. Em contrapartida a usina tem como objetivo auferir e fomentar a atividade econômica e geração de energia para a população local. Portanto, este trabalho tem o propósito de relacionar e analisar esse cenário com os conceitos dados na disciplina de estudos culturais sobre: diversidade, cultura, etnocentrismo, relativismo, identidade, etnia, etnicidade e multiculturalidade.

2 - DESENVOLVIMENTO:

A usina de Belo Monte é um projeto da década de 1970 idealizado pelo engenheiro canadense John Dennis Cadman com o objetivo de levar eletricidade para milhões de brasileiros que ainda não tinham acesso. Os estudos sobre o potencial energético do Xingu foram iniciados oficialmente em 1975. No entanto, construção só foi autorizada pelo Conselho Nacional de Política Energética em 2008 devido às fragilidades técnicas do projeto, a sensibilidade da localização onde seria construído, o grande impacto cultural, sociocultural e falta de investimento. Toda via, em razão da crise elétrica de 2009, o projeto ganhou força e mesmo após muitas polêmicas as obras se iniciaram em 2011.

A área onde foi implantada a hidrelétrica era um lugar de total ausência do Estado, extremamente precária se tratando de saneamento básico, infraestrutura, além de não haver possibilidade de mensurar quão grande seria as consequências ambientais, culturais, socioculturais para os índios, ribeirinhos das cidades afetadas. Em virtude dessa problemática, quem construísse a usina deveria se comprometer com as melhorias do local como: indenizações, implantar integralmente equipamentos de saúde e educação, esgotamento sanitário, para diminuir os efeitos negativos que a usina de Belo Monte trouxesse.

No período de quase sete anos desde o inicio da construção os danos são variáveis. O crescimento da população de Altamira subiu de 100 mil pessoas no Censo de 2010 para 140 mil em 2013.Segundo o superintendente regional da policia civil, Cristiano Marcelo em questões que envolvem segurança pública houve um aumento significativo em decorrência ao aumento populacional.

Altamira continua, mesmo depois de a usina estar pronta sem saneamento básico, toda a sujeira da cidade era levada pelo rio Xingu, agora o esgoto fica represado pela barragem. Há também alagamentos, problemas nas casas habitacionais feita pela empresa responsável por Belo Monte, e toneladas de peixes mortos provavelmente devido à baixa qualidade da água.

O governo junto aos seus

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