O Caso da Usina de Belo Monte e os Estudos Culturais
Por: LOUKOS • 1/7/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 894 Palavras (4 Páginas) • 281 Visualizações
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CETRO UNIVERSITARIO JORGE AMADO GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
BEATRIZ SOUSA DE JESUS
LILIANE CRUZ NASCIMENTO
O caso da Usina de Belo Monte e os Estudos Culturais
Salvador - BA
2017
BEATRIZ SOUSA DE JESUS
LILIANE CRUZ NASCIMENTO
O caso da Usina de Belo Monte e os Estudos Culturais
Trabalho apresentado
ao Centro Universitário Jorge Amado,
referente a disciplina Estudos Culturais
do curso de graduação
em Serviço Social, sob a orientação
da professora Dilma Franclin.
INTRODUÇÃO
Estre trabalho tem como finalidade abordar os conteúdos apreendidos na disciplina estudos culturais, bem como trazer aspectos que cada cultura apresenta e sua diversidade. A disciplina estudos culturais possibilita diferentes culturas em espaços distintos, proporcionando o aprendizado e promovendo a respeito em relação as diferentes culturas e desconstruindo assim o etnocentrismo. No entanto este trabalho traz uma reflexão sobre os impactos causados pela construção da mesma sem o consentimento dos índios e por consequência acabou gerando guerras.
Sendo que, os interesses de ambos seguem em sentindo oposto, de um lado se pensa na construção e no desenvolvimento econômico, e de outro, grupos indígenas contra a construção da usina, por conta de questões socioambiental e cultural. As discordâncias em relação a usina de Belo Monte, traz uma grande preocupação em relação aos povos que vive nessa região, onde afetará o habitat natural dos índios. Na região estão suas culturas, suas famílias, seus antepassados meios de sobrevivência, sua história e suas tradições.
Desse modo, as comunidades que vivem na região estão preocupadas com o meio ambiente, pois de certa forma ocorrerá um mudança na vida dos indígenas, do modo que a metade da população será retirada de sua área de ocupação no qual os mesmos não aceitam esse deslocamento e lutam pela preservação da história e tradição cultural do seu povo.
DESENVOLVIMENTO
Os Indígenas do Xingu não aceitam a construção da Usina Elétrica do Belo Monte, mostrando-se indignados com o projeto do governo, onde os grupos indígenas tiveram alguns desafio para construção da barragem. Sendo uma carta direcionada as lideranças, para que os povos sejam ouvidos e para que esse empreendimento não seja feito com o objetivo de defesa a cultura e os aspectos culturais. No contexto, que os indígenas dentro de uma diversidade cultural se destacam diante as características socioculturais que apresentam valores e costumes diferentes. Sendo que a diversidade é construída por um conjunto de diferenças, como etnia, gênero, sexualidade, origem, entre outros e respeitando assim os indivíduos como ser que também compõe a sociedade.
Assim, Índios ressaltam na carta que foram os primeiros habitantes dessa
terra e que com a chegada dos Portugueses ao Brasil, em um processo de descobrimento, onde os mesmos passaram a ocupar parte dos territórios Indígenas devastando os seus costumes, onde houve mortes, perdas de territórios e direitos. Os índios só querem que sua identidade não seja esquecida e sim valorizada, para que assim seja mais respeitados.
Nesse sentido, há presente a territorialidade da cultura indígena, onde há muito tempo lutam contra a perda dos meios de sobrevivência, em equívocos de violência ambientais e sociais. Assim, o relativismo se faz presente na perspectiva que os povos indígenas se constrói de acordo com toda a sua trajetória histórica. Logo, a construção da usina causaria um desequilíbrio na floresta que tanto foi preservada, devastando o rio e toda comunidade.
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