O CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO GESTÃO COMERCIAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

GESTÃO COMERCIAL

INGRID SANTOS COUTINHO

O RISCO DE MERCADO ASSUMIDO PELOS EMPREENDEDORES DIANTE DA PANDEMIA DO COVID-19

Salvador

2021

O risco de mercado assumido pelos empreendedores diante da

pandemia do Covid-19

   No ano de dois mil e dezenove, o comércio mundial sofreu com o início da pandemia COVID-19, houve quedas em vendas e muitas perdas de fornecedores. Porém! Com o avanço do vírus, por ser muito contagioso, algumas empresas necessitaram fazer o desligamento de alguns funcionários. Com isso muitas pessoas que antes de tudo eram empregados se tornaram patrões do seu próprio negócio, empreendendo e criando rotas de escape para sair dessa crise que se alastrava.

   Muitos desses trabalhadores que foram desligados dos seus antigos trabalhos começaram a fazer parte dos milhares de entregadores, começando a trabalhar de forma informal, para garantir o sustento da sua família diante da crise que se estendia em todo o mundo. Houve também um crescimento em micro pequenas empresas, muitas pessoas optaram por abrir seu próprio estabelecimento usando a internet como sua ferramenta de trabalho para facilitar seu dia a dia diante da crise.

   O empreendedor mudou seu jeito de fornecer e receber mercadoria para evitar o contágio excessivo da doença, com isso houve um grande aumento em pedidos por delivery, que surgiu no ano de 1889, seu primeiro registro foi na Roma antiga quando o pizzaiolo Rafaelle Espósito entregou a sua receita de uma pizza em Nápoles para o casal real, rei Umberto e rainha Margherita. Por tanto, no brasil esse serviço demorou um pouco para chegar e só veio aparecer no ano de 1980.

   No ano início de 2020 esse tipo de serviço se popularizou e teve um aumento expressivo, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Franchising em parceria com a consultoria Galunion em 2020, no início da pandemia, o faturamento de delivery era de 18% e saltou para 36%. O estudo foi realizado com 85 marcas que contam com 15 mil unidades espalhadas pelo território nacional.

   Abrir ou manter seu negócio estável durante a crise é bem arriscado, com tudo que vem acontecendo, porém! Muitas empresas se destacaram nesse cenário de crise como o iFood que cresceu 50% em agosto, o iFood atingiu a marca histórica de 236 mil restaurantes na plataforma, em mais de mil cidades, e 44,6 milhões de pedidos.

   Outra empresa que teve um bom desempenho com o crescimento expressivo das vendas online na pandemia. O Mercado Livre, maior portal de comércio eletrônico do Brasil, bateu recorde de vendas no terceiro trimestre de 2020. O volume de vendas registrado pela empresa entre julho e setembro chegou a US$ 5,9 bilhões, enquanto o total de usuários ativos cresceu 92,2%. 

    Houve também um aumento em compras realizadas pela internet muitas empresas optaram pelo e-commerce (comércio eletrônico). A facilidade em fazer uma compra em casa pelo aparelho celular ou computador atraia cada vez mais a população, com o avanço da pandemia covid-19 esse método de mercado cresceu proporcionalmente devido ao contágio emitente do vírus a internet vem se tornando cada vez mais essencial para o nosso cotidiano.