O Movimento Moderno, sua história de transformação da paisagem urbana britânica, e sua transição para o movimento pós moderno.

Aluna: Letícia Lopes Figueiredo  

Disciplina: THAU (Arquitetura 1)

Resenha:
O Movimento Moderno, sua história de transformação da paisagem urbana britânica, e sua transição para o movimento pós moderno.

O documentário começa expondo o Pavilhão alemão em Barcelona, projetado pelo o arquiteto Mies Van der Rohe, que trás toda a essência do movimento moderno.

Mies Van der Rohe foi o mestre do movimento moderno, e ele não estava sozinho. Junto a ele se destaca o arquiteto Le corbusier, que dizia que “a modernidade é uma demanda e aguarda um novo tipo de projeto, tanto para a casa como para a cidade.
Nos anos 20, Le Corbusier liderou um grupo de arquitetos convencidos que o séc. XX seria a era do progresso. Quando os avanços da tecnologia e da engenharia ligaram as estruturas de aço e concreto reforçado, re-conectaram a arquitetura com o futuro.
Corbusier estava fascinado pelo que natureza, luz e espaço podiam trazer para a arquitetura, e para ele, as chaves para a vida urbana seriam planejamento e paisagem.
A partir daí surge o CIAM - CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA MODERNA - fundado por Le corbusier e outros 23 arquitetos em 1928, porém nenhum membro era britânico.
Assim, pelos anos 30, o movimento moderno dominava a Europa continental, mas ainda não era muito bem vindo a Inglaterra, até que um prefeito aristocrata e socialista de um balneário inglês mudou essa situação de forma dramática. Ele ansiava por algo novo, que trouxesse turistas, trazendo então para o país uma proposta de arquitetura totalmente modernista, que seria um prédio social construído para todos.
A ideia do movimento moderno era mudar radicalmente a vida das pessoas comuns, com o intuito de acabar com o caos das cidades.
Assim, o momento pós 2ª Guerra deu ao movimento moderno britânico uma oportunidade extraordinária de provar que o modernismo poderia atender a demanda. Foram mais de duas décadas até ele se alinhar ao modernismo continental.
E então, quais eram os principais pontos a respeito desse movimento?
Destaca-se então para a arquitetura moderna, a prioridade para o planejamento urbano; a economia (moradia mínima); a racionalidade da forma - “a forma segue a função”; a padronização/pré-fabricação/produção em série/desenho industrial; e a Arquitetura como premissa de mudança, onde uma nova sociedade seria moldada.
E assim, sobre a aceitação da arquitetura moderna, o fato é que as pessoas estavam felizes naquela realidade, e a arquitetura se inscrevia quase no subconsciente, sendo aceita desapercebidamente.
Porém, surge o desastre de Ronan Point.
O caos se instalou na arquitetura, onde o desenho pioneiro dos modernistas dos anos 40 e 50 abriu caminho para uma produção em massa de baixíssima qualidade e toda responsabilidade recaia sobre os arquitetos modernistas, sendo acusados de destruir comunidades e colocar vidas em risco.
Muita coisa havia dado errado durante o período moderno britânico e as habitações verticais caíram em desuso. O modernismo e sua visão social tornaram-se um sonho distante. as encomendas para edifícios públicos foram diminuindo.
Logo, o modernismo britânico foi destruído pelas mudanças na situação política e pelo peso da opinião pública.
E então surge o pós-modernismo como resposta, não um movimento, mas um estilo de decoração, com muitas cores e uma espécie de irreverência.
Como citou um arquiteto em entrevista no documentário: “se colocássemos algumas colunas na fachada, as pessoas se sentiriam mais seguras”. Assim, as ideias que inspiraram os primeiros modernistas britânicos - luz, espaço, natureza, tecnologia - inspiraram também os novos planejadores do futuro.
Pode-se concluir dessa forma com uma breve citação que diz: “ a arquitetura é um processo evolutivo e assim como sua apreciação, são necessárias décadas para que o gosto arquitetônico do público mude.

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