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O ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Por:   •  13/5/2022  •  Seminário  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  111 Visualizações

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Orçamento das Atividades

Financeiras

Orçamento das atividades financeiras

  • O orçamento de investimentos e financiamentos que, na abordagem da teoria de finanças refere- se ao orçamento dos elementos não operacionais da demonstração de resultados.
  • Tem como objetivo básico estabelecer o orçamento dos gastos previstos com investimentos que serão ativados como ativo permanente, bem como dos financiamentos para obter fundos necessários para sua aquisição.

  • Diferentemente do que se pode imaginar, o orçamento de investimentos não está relacionado apenas aos planos de curto prazo. Pelo contrário, parte dos investimentos necessários para o exercício seguinte é decorrente dos planos operacionais que tem origem no planejamento estratégico.
  • Seja como for, o fato é que o orçamento de investimentos abarca os investimentos dos planos operacionais iniciados no passado e em execução do período orçamentário. Ele compreende também os investimentos necessários já identificados para o período em curso.
  • Exemplos de investimentos de curto prazo e não ligados a planos operacionais maiores: investimentos para manutenção e reforma de equipamentos operacionais, troca de máquinas e aquisição de equipamentos menores, como computadores, softwares, móveis e veículos, entre outros.

Análise das alternativas de investimentos

  • Para realizar o orçamento de investimentos, é imprescindível a aplicação das técnicas de análise de investimentos e rentabilidade de projetos. De fato, cada plano de investimento, ou investimento a ser feito deve ser objeto de estudo específico.

Finalidades e principais orçamentos de

investimentos

  • Orçamento de aquisição de investimentos em outras empresas.
  • Orçamento        de        venda        de        investimento        em        outras empresas.
  • Orçamento de aquisição de imobilizados.
  • Orçamento de venda de imobilizados.
  • Orçamento de despesas diferidas.
  • Orçamento de baixa de ativos diferidos.
  • Orçamento de depreciações, exaustões e amortizações das novas aquisições e baixas.

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Orçamento de financiamentos

  • O orçamento de financiamentos tem como objetivo prever tudo aquilo que está relacionado com a área de obtenção de fundos, os gastos para manutenção desses fundos e os pagamentos previstos.

  • Orçamento de novos financiamentos.
  • Orçamento dos financiamentos existentes.
  • Orçamento de outras despesas financeiras.
  • Orçamento de outras receitas financeiras.

  • Tipo de financiamento.
  • Indexador contratual, se houver.
  • Taxa de juros.
  • Spread e comissões bancárias.
  • Impostos incidentes (IOF, IOC, IRRF)
  • Prazos de carência e cronograma de amortização do principal e dos juros.
  • Quando se fala em orçamento de novos financiamentos, um ponto deve ficar claro: a empresa pode financiar suas necessidades de investimentos das mais variadas maneiras.
  • O mais comum e ela obter financiamentos de origem nacional ou internacional, em moeda estrangeira.
  • Mas ela pode também contar com a entrada de capital próprio dos acionistas ou com levantamento de fundos em forma de project finance e uma composição de origens.
  •         O Project Finance é uma estruturação financeira visando viabilizar um determinado projeto de investimento. Em alguns casos é criada uma sociedade de propósito específico, isolando o projeto dos acionistas. Esta estrutura tem sido utilizada principalmente em projetos de infra-estrutura, devido à existência de um fluxo de receitas previsível.
  • A idéia de viabilizar um projeto de telefonia, energia ou concessão rodoviária através de Project Finance visa essencialmente o isolamento entre o risco do projeto e risco dos acionistas. Dessa forma, no Project Finance puro, não é solicitada nenhuma espécie de garantia e aporte de recursos próprios dos empreendedores, o que não têm acontecido na prática.

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  • Além das despesas financeiras com financiamentos e empréstimos, a empresa incorre em outros gastos financeiros.
  • São gastos necessários para atividades normais junto aos estabelecimentos bancários ou despesas financeiras marginais a outras operações, que costumam ser considerados despesas financeiras pela contabilidade.
  • Só é possível calcular as receitas financeira com excedentes de caixa – ou simplesmente o orçamento de caixa ou a demonstração do balanço final e a demonstração do resultado – após o orçamento de caixa ou a demonstração do balanço final e a demonstração de resultados.
  • Contudo, existem receitas eventuais que são caracterizadas como receitas financeiras. São receitas que não estão ligadas a aplicações financeiras dos excedentes de caixa e que, embora decorram de outras operações, são marginais a elas.

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  • É importante ter sempre em mente que os modelos para decisão de investimentos e para mensuração do valor da empresa compreendem as mesmas variáveis.
  • Ambos levam em consideração o valor a ser investido ou atualmente investido, os fluxos futuros de benefícios, a quantidade de tempo em que esses fluxos futuros ocorrerão e o custo do dinheiro no tempo.
  • Os modelos para decisão de investimento tem como foco verificar a viabilidade econômica de um investimento antes de sua implantação, ao passo que os modelos de decisão de mensuração do valor da empresa centram-se em determinar o valor de um empresa em andamento.
  • Ora, se uma empresa em andamento é fruto de um conjunto de investimentos em operação, já decididos no passado, nada mais lógico do que os critérios de avaliação serem os mesmos.
  • Para a controladoria é fundamental a apuração do valor da empresa. Isso porque ela tem como foco o desempenho empresarial e avalia a eficácia da empresa por meio dos resultados obtidos periodicamente.
  • A ideia por detrás de um investimento é gerar um resultado que supere o valor investido, para compensar o risco de trocar um valor presente certo por um valor futuro com risco de recuperação.
  • Esse resultado excedente, por assim dizer, é a rentabilidade do investimento, é o prêmio por investir. Esse mesmo prêmio é o conceito que fundamenta a existência dos juros como pagamento pelo serviço prestado por um terceiro que empresta o dinheiro ao investidor.
  • É verdade que no mercado existem diversas opções de investimentos – e algumas delas não tem risco nenhum, como os títulos do governo. Isso significa que, quando vai aplicar seu dinheiro, o investidor se vê diante de uma série de possibilidades de investimento e suas respectivas rentabilidades. Denominamos essas possibilidades de oportunidades de investimento.
  • Ao se decidir por um investimento, o investidor deixa de receber as rentabilidades dos demais investimentos. Isso nos leva a conclusão de que o principal parâmetro para o modelo de decisão do investidor são as rentabilidades dos outros investimentos. Denominamos essas rentabilidades de investimentos concorrentes de custo de oportunidade.
  • A rentabilidade desejada que será incorporada no modelo de decisão de investimentos é denominada de juros remuneratórios. Em condições normais de mercado, o juro é expresso na forma anual. Nas economias estabilizadas, ele compreende o custo de capital mais uma taxa esperada de inflação, o que leva a uma taxa única pré-fixada. Nas economias com inflação crônica, o conceito mais utilizado é o de rendimento pós-fixado, que envolve uma taxa de juros prefixada mais a inflação que ocorrer no futuro.

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  • O modelo clássico para decisão de investimento traz em seu bojo o critério de valor presente líquido, que compreende as seguintes variáveis: (1) valor do investimento;

(2) valor dos fluxos futuros de benefícios; (3) quantidade de períodos em que haverá fluxos; e (4) taxas de juros esperadas pelo investidor.

  • É importante assinalar que, com exceção do item (1), todas as variáveis apresentam alguma dificuldade para se incorporar no modelo decisório.
  • A obtenção de informações sobre o valor dos fluxos futuros, por exemplo, depende, entre outros fatores, de estudos de mercados, custos, inflação e probabilidades de ocorrência de vendas.
  • O mesmo acontece com a quantidade de períodos.
  • A taxa de juros dependerá sempre das expectativas de inflação, tanto do país como do exterior, bem como das taxas básicas de juros praticadas no mercado, como a taxa SELIC ou a LIBOR.
  • O fundamento do VPL é simples: ele é o custo do dinheiro no tempo.
  • Se o valor atual dos fluxos futuros for igual ou superior a valor atual a ser investido, o investimento deverá ser aceito.
  • Uma variação do critério VPL é o modelo de decisão baseado na taxa interna de retorno.
  • Nesse modelo, em vez de buscar o valor presente líquido do fluxo futuro, procura-se uma taxa de juros que iguala o total dos fluxos futuros descontados a essa taxa de juros, considerando o valor do investimento inicial.
  • O critério payback aplicado ao VPL indica quantos períodos chegados ao retorno do investimento inicial.

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