O Trabalho de Macroeconomia
Por: Thaís Reis • 9/9/2017 • Trabalho acadêmico • 3.150 Palavras (13 Páginas) • 300 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
THAIS DOS REIS NASCIMENTO
TRABALHO NORMAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS
CPC 20 – CUSTOS DE EMPRESTIMOS
UBERABA – MG
2016
UNIVERSIDADE DE UBERABA
THAIS DOS REIS NASCIMENTO
TRABALHO NORMAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS
CPC 20 – CUSTOS DE EMPRESTIMOS
Trabalho apresentado à Universidade Uberaba como parte das exigências à conclusão do componente curricular Normas e Práticas Contábeis do 5º período dos cursos de Ciências Contábeis.
Orientador: Prof.º Marco Antônio de Oliveira Caetano
UBERABA – MG
2016
SUMÁRIO
Páginas
INTRODUÇÃO 4
COMPORTAMENTO DO PIB E DEMANDA AGREGADA 6
Análise do ano de 2015 6
Projeções para os anos de 2016 e 2017 8
CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo estudar e demonstrar o comportamento do PIB e da demanda agregada no Brasil, durante o ano de 2015 e trazer futuras projeções para os anos 2016 e 2017. Mostrando os setores que contribuíram para o esse resultado e as dificuldades das empresas diante dos cenários atual e futuros.
PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma dos bens e serviços que o país produz num determinado período, na agropecuária, indústria e serviços. Tem como objetivo medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Compõe o PIB: o consumo (bens e serviços adquiridos pelos consumidores); investimento (é a soma de bens de capital); gastos do governo (bens e serviços adquiridos pelos governos federal, estadual e municipal); importações; e exportações.
Pode ser calculado de três maneiras: pela ótica dos produtos (soma de tudo que é produzido) ou, pela ótica da renda (soma de todas as remunerações) ou, pela ótica da demanda (soma de tudo que é consumido).
A demanda agregada de uma economia é composta por: consumo das famílias, investimento, exportações líquidas (exportações menos importações) e pelos gastos do governo. A soma dos componentes da demanda agregada é igual ao PIB (produto interno bruto), a principal medida sobre atividade numa economia. Ao aumentar os seus gastos, o governo estimula a economia porque ele aumenta a demanda agregada por bens e serviços. O contrário também é verdade: o governo pode contrair a demanda agregada ao reduzir os seus gastos.
O governo adquire receitas para custear os seus gastos através principalmente da taxação, a imposição de impostos sobre a economia. Os impostos cobrados pelo governo também afetam a demanda agregada da economia, porém de forma indireta. O consumo das famílias, um dos componentes da demanda agregada, depende da renda disponível das famílias. Essa, por sua vez, é definida como a renda que as famílias auferem (através do trabalho e de ganhos de capital) menos os impostos que elas pagam. Assim, o governo, ao aumentar os impostos, diminui a renda disponível e, dessa forma, diminui o consumo das famílias. O contrário também é verdade: o governo, ao diminuir os impostos, aumenta a renda disponível das famílias, que podem utilizar parte desse ganho para aumentar seu consumo. Os impostos também podem incidir sobre o investimento, podendo afetá-lo também de forma negativa (quanto maior for a carga de impostos sobre investimentos, menor serão os investimentos).
COMPORTAMENTO DO PIB E DEMANDA AGREGADA
Análise do ano de 2015
Dados mostram que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil caiu 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação ao primeiro trimestre. Uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicou os fatores que contribuíram para queda da produção econômica.
“A economia brasileira encolheu 3,8% em 2015 na comparação com 2014, segundo os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa é a maior queda desde que a atual pesquisa do IBGE começou a ser feita, em 1996. Se forem considerados os dados anteriores do PIB, que começam em 1948 é o pior resultado em 25 anos, desde 1990 (-4,3%), quando Fernando Collor de Mello assumiu o governo e decretou o confisco da poupança.
Esta é a sétima vez que o Brasil tem PIB negativo desde 1948: 1981 (-4,3%), 1983 (-2,9%), 1988 (-0,1%), 1990 (-4,3%), 1992 (-0,5%), 2009 (-0,1%) e, agora, 2015 (-3,8%)”. (ADVFN,2016)
No segundo trimestre de 2015 o PIB brasileiro alcançou a marca de 1 trilhão e 43 bilhões de reais, em comparação aos três primeiros meses do ano, havendo um recuo de 1,9%, de acordo com números divulgados pelo IBGE, que apontam pelo desempenho negativo da economia a queda dos investimentos e do consumo das famílias. Como a indústria caiu e o consumo das famílias também, portanto o comércio varejista quanto o comércio atacadista tiveram desempenho ruim. A queda registrada na indústria frente ao primeiro trimestre foi de -4,3% isso se deu principalmente a puxada do desempenho negativo da construção civil, que recuou 8,4%.
A alta da taxa Selic afetou os insumos típicos da construção civil, por isso teve uma elevação no preço, isso tudo nos mostra um cenário desestimulante. A indústria de transformação produtora de bens com maior valor agregado como automóveis e eletrodomésticos sofreu queda de 3,7%. Entrando no cálculo do PIB as exportações de bens e serviços apresentaram crescimento em relação aos últimos trimestres que foi em torno de 7,5% na taxa trimestral, e as importações apresentaram queda, então em termos de contribuições dos setores externos para economia brasileira nesse trimestre foi positivo.
Segue abaixo relação da variação do cenário histórico do PIB brasileiro:
2000 4,30 - - - - - - - - - - 2001 1,30 - - - - - - - - - - 2002 2,70 - - - - - - - - - - 2003 1,10 - - - - - - - - - - 2004 5,70 - - - - - - - - - - 2005 3,20 - - - - - - - - - - 2006 4,00 - - - - - - - - - - 2007 6,10 - - - - - - - - - - 2008 5,20 - - - - - - - - - - 2009 0,30 - - - - - - - - - - 2010 7,50 - - - - - - - - - - 2011 2,70 - - - - - - - - - - 2012 1,00 - - - - - - - - - - 2013 2,70 - - - - - - - - - - 2014 0,10 - - - - - - - - - - 2015 -3,80 - - - - - - - - - - Fig.1 Variação histórica do PIB brasileiro (ADVN, Brasil. Acesso em 26 de mar. 2016)
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