Os fatores que determinam o grau de relevância do ajuste de valor atual
Artigo: Os fatores que determinam o grau de relevância do ajuste de valor atual. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cintiameurer • 8/11/2013 • Artigo • 468 Palavras (2 Páginas) • 639 Visualizações
O uso do valor presente está ligado ao fornecimento de informação com conteúdo mais relevante que aquele pelo uso do custo histórico, “puro”.
Assim, como definido no outro post, o valor presente deve ser aplicado aos ativos e passivos de longo prazo em um primeiro momento e para os de curto prazo quando o efeito for relevante já em se reconhecimento inicial. Mas aí surge uma dúvida: quando o efeito do cálculo a valor presente torna-se relevante? Com uma análise purista, devem ser analisados os dois principais fatores que determinam a extensão da relevância do ajuste a valor presente: a taxa de juros e o prazo. Inicialmente, quanto maior a taxa de desconto e prazo, maior o ajuste. Então uma análise do prazo e taxa é de grande valia, Falando em taxa de juros, deve-se lembrar que os empréstimos subsidiados pelo governo (ex: BNDES – TJLP) não estão no escopo do CPC 12.
A taxa de desconto a ser adotada deve ser a taxa contratual caso esta reflita a taxa de mercado. Já para ativos e passivos com taxa não explícita, deve ser adotada uma de mercado, lembrando que esta deve refletir o valor do dinheiro no tempo e serem calculadas antes dos impostos sobre a renda.
Assim sendo, como percebido, a contabilização pelo valor da nota agora não é necessariamente fato, já que uma análise pormenorizada das situações.
Alpha adquiriu um imobilizado em 1.º de fevereiro de2009 aser pago em 1.º de fevereiro de 2012 por R$ 1.000.000,00. Os contadores de Alpha contabilizaram pelo custo já que foi uma compra onde nem foi citada a taxa de juros cobrada. Porém, os auditores questionaram sobre a necessidade de cálculo a valor presente. A taxa de mercado é de 15% a.a.
Como deve ser tratada a operação em seu reconhecimento inicial até o pagamento final do imobilizado?
O PV de R$1.000.000,00 a15% em 3 anos = R$ 657.516,23
Assim, o ativo deve ser inicialmente reconhecido por R$ 657.516,23.
O ativo imobilizado, assim como preconizado pelo IAS 16, deve depreciado pela sua vida útil. Supondo 10 anos a vida útil e adotado o método linear, apropriaremos como depreciação no primeiro ano, R$ 65.751,62.
Já para o passivo deve ser apropriada despesa financeira. No primeiro ano, R$ 98.627,43.
Período Saldo inicial Juros Saldo final
1 657.516,23 98.627,43 756.143,66
2 756.143,66 113.421,55 869.565,21
3 869.565,21 130.434,78 1.000.000,00
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