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Patrona da Contabilidade São Mateus

Por:   •  27/9/2015  •  Resenha  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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Introdução

O Conhecimento fundamentado em fatos históricos aos quais nos relata o início das primeiras práticas governamentais de cobrança de tributos, enfatizando a vida de são Mateus um servo de Deus que entregou a sua vida em prol da evangelização, sendo evidenciado a sua grande participação e contribuição para a ciência contábil.

O discípulo Mateus é considerado o patroeiro da contabilidade por ser o apostolo que era um publicano, cobrador de impostos em Carfanaum justamente a classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos aos judeus para serem entregues às autoridade romanas. Sendo considerado os primeiros registros de cobrança de impostos da sociedade, tal pratica que é imposta até aos dias atuais para as pessoa e empresas, com a finalidade de oferecer serviços sociais, crescimento e desenvolvimento para a sociedade.

São Mateus

Mateus cujo verdadeiro nome era Levi, nome dado pelo seu pai Alfeu, nasceu em Cafarnaum, uma província romana, mas não se sabe ao certo quanto a sua data de nascimento. Atuava na contabilidade pública, com a profissão de arrendatário de tributos, Mateus coletava impostos do povo hebreu para Herodes Antipas, necessitava de um rigoroso controle em sua atuação, que resultavam na escrituração de documentário contábil, sua exibição e revelação, era um publicano, isto é pecador público por isso considerado pecador por ser cobrador e arrecadador de tributos. O local onde efetuava seu trabalho chamava-se Telônio e também havia troca de moeda estrangeira.

Atravessada pelas principais estradas da Palestina e banhada pelas águas do lago Genezaré, Cafarnaum era um centro comercial uma das cidades mais fluorescentes da Palestina que no tempo de Jesus era uma província romana. Jesus Cristo tinha afinidade com a cidade havendo nela pregado doutrina. Durante sua caminhada Jesus passou em frente ao Telônio de Levi e o convidou a segui-lo, a partir de então Levi deixou seus negócios e passou a dedicar sua vida a Deus. Recebendo assim o nome de Mateus (que significa o dom de Deus). Mateus marcou a mudança em sua nova vida com um banquete que ofereceu aos amigos. Nele compareceu Cristo, o que ensejou questionamentos e reverbérios por parte dos escribas e fariseus, classes atingidas pela nova pregação. Diziam: "este Homem anda com publicanos e pecadores e banqueteia-se com eles". Tais recriminações não pouparam também os apóstolos: "como é que vosso Mestre se senta à mesa com os pecadores?" Tais críticas mereceram as famosas palavras de Jesus Cristo: "Não são os sãos, mas sim os doentes, que necessitam do médico. Não vim a chamar os justos, senão os pecadores."

Foi o primeiro dos quatro evangelistas, ele era o mais instruído e mais rico dos apóstolos. Seu evangelho é considerado organizado, completo e belo. Assim que auferiu o dom da sabedoria disseminou a palavra de Deus nas regiões por onde adentrava.

Segundo São Clemente, Mateus era um santo de penitência e martírio. No decorrer de sua evangelização foi hospitalizado na Arábia e na Pérsia quando aturou maus tratos. Teve os olhos arrancados e foi preso na cidade de Mirmene, onde seria executado na data consagrada a deuses pagãos. Na prisão recebe um milagre divino da reconstituição de seus olhos, e de sua libertação.

Seguindo assim Mateus alcança a Etiópia, onde prega a doutrina cristã pela última vez. Lá é repelido e encontra forte oposição dos guias religiosos pagãos etíopes. Entretanto ocorre uma consternação real, com falecimento de um jovem príncipe Eufranon o que provocou uma agonia real e Mateus por intermédio da rainha Candace adentrou o palácio real, onde havia um grande luto pela morte do príncipe Eufranom, Mateus então realizou um milagre da ressureição do morto. Esse acontecimento repercutiu em todo o reino, onde passou a ser endeusado, todos traziam perfumes e insenso para lhe oferecerem, ele tratou de esclarecer-lhes: "Eu não sou Deus, como julgais que seja, mas servo de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo; foi em seu nome que ressuscitei o filho de vosso rei; foi ele que me enviou a vós, para vos pregar sua doutrina e vos trazer sua graça e salvação”. Sendo assim todos se converteram as palavras de Mateus. Na época a Etiópia se tornou uma das principais fortalezas do cristianismo.                                            

Com a conversão da família real, a princesa Efigênia, faz voto de castidade perpétua. Com o falecimento do rei Egipo sobe ao trono seu sobrinho Hítarco, o qual, para estabelecer o governo sobre bases mais sólidas, pediu a Efigênia em casamento. Esta recusou, alegando voto feito a Deus. Hítarco inconformado com a resposta exigiu que São Mateus fizesse valer a autoridade de Bispo, para que realizasse o enlace desejado. São Mateus declarou ao príncipe não ter competência para envolver-se no caso. Mas com a resposta negativa de Mateus no ano de 69 d.C., o rei ordena sua execução quando este celebra a santa missa. Efigênia fugiu com outras moças e se internaram em um convento para cumprir seu voto. No ano de 930, os restos mortais foram conduzidos para a cidade Sarleno na Itália.

Atualmente, Mateus é considerado o padroeiro da Contabilidade e foi proclamado Celeste Patrono dos Contabilistas em 6 de agosto de 1953, por iniciativa dos Colégios de Contabilistas Italianos. No dia 21 de setembro celebramos o Dia de São Mateus, padroeiro dos contabilistas. Dentre tantos publicanos, Mateus foi apontado a dedo, para ser um destaque, visto que virou discípulo de Jesus Cristo, abandonando sua profissão de cobrador de impostos, “contador” para dedicar-se a Deus. Sendo o primeiro discípulo dos doze.

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