Produção de laranja em contabilidade
Por: Vittoria Telles • 26/2/2016 • Trabalho acadêmico • 2.437 Palavras (10 Páginas) • 308 Visualizações
CURSO: ADM/Comércio Exterior PROF Cristiane Feltre Economia Brasileira
Relatório Final – Problema nº: 3 data: 03/12/2015
Grupo (nome): Balboa
Nome e sobrenome
Papel
Presença (professor)
Nota de debate
Guilherme Moço
Redator
Vittoria Zuba
Membro
Felipe Feltrin
Membro
Karen Murayama
Membro
Nathalia Gava
Líder
Gabriela Menegon
Porta Voz
1. Questões e Estratégias de Pesquisa
Dando continuidade aos estudos e debate entre os membros do grupo, o problema foi mantido, e pode ser retrospecto como: “Diante do cenário econômico atual do Brasil, qual será o setor mais seguro ou rentável para se investir?”. Dessa maneira, através do embasamento do texto Made in Brazil foram pesquisados conceitos que afetam diretamente os setores da soja e do suco da laranja, impactando na competitividade dos mesmos.
Portanto, diante do problema definido, o conceito utilizado para a elaboração da solução se dá como: Fatores sistêmicos.
1. Solução conceituada
De acordo com Ferraz; Kupfer; Haguenauer (1995), os fatores sistêmicos são aqueles que constituem externalidades strictu sensu (limitadas) para a empresa produtiva, sobre os quais a empresa detém escassa ou nenhuma possibilidade de intervir, constituindo parâmetros do processo decisório. Podem ser: Macroeconômicos: taxa de câmbio, carga tributária, taxa de crescimento do produto interno, oferta de crédito e taxas de juros, política salarial e outros parâmetros; Político-institucionais: política tributária, política tarifária, apoio fiscal ao risco tecnológico, poder de compra do governo.
Destacam-se também os Legais-regulatórios: políticas de proteção à propriedade industrial, de preservação ambiental, de defesa da concorrência e proteção ao consumidor de regulação do capital estrangeiro; Infra-estruturais: disponibilidade, qualidade e custo de energia, transportes, telecomunicações, insumos básicos e serviços tecnológicos (ciência e tecnologia; informação tecnológica; serviços de engenharia, e projetos; metrologia, normalização e qualidade); Sociais: sistema de qualificação da mão-de-obra (educação profissionalizante e treinamento), políticas de educação e formação de recursos humanos, trabalhista e de seguridade social e por fim, os Internacionais: tendências do comércio mundial, fluxos internacionais de capital, de investimento de risco e de tecnologia, relações com organismos multilaterais, acordos internacionais (FERRAZ; KUPFER; HAGUENAUER, 1995).
Em relação à SOJA, como parâmetro Macroeconômico, Segundo Castro (1993), o principal obstáculo no plano sistêmico é a existência de uma elevada tributação na exportação dos produtos, com o ICMS de 13% para o grão, 11,1% para o farelo e 8% para o óleo (no caso argentino, só a exportação de grãos é tributada em 6%). A carga tributária interna é também considerada elevada, variando o ICMS de 7 a 18% dependendo do Estado da Federação, incidindo, de forma cumulativa o FINSOCIAL (2%) e o PIS (0,65%), ver Anexo 1 Figura 1.1.
Segundo a empresa Emater (1993), em relação à Mão-de-obra Rural, sobre a mão-de-obra contratada, incide imposto do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no valor de 36,20% sobre o salário, cabendo ao empregador 28,20%. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no valor de 8% sobre o salário pago (EMATER, 1993).
Já os Impostos Diretos são classificados como impostos diretos o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Sobre máquinas, implementos agrícolas e insumos, incidem as seguintes tarifas (agosto/1992) em nível de consumidor final: (Ver Tabela 14). Sobre peças de máquinas e implementos agrícolas, o ICMS incidente é de 17% (EMATER, 1993).
Existem também os Impostos Indiretos, que incidem sobre o lucro, a Contribuição Social (10%), o Imposto de Renda (30%) e o Imposto sobre o Lucro Líquido (8%) (EMATER, 1993).
A taxa de juros está correlacionada com a política monetária, pois caso o governo queira controlar a inflação, as taxa de juros são aumentadas, o que pode resultar em uma diminuição de competitividade com os concorrentes externos (SABES, 2012).
De acordo com Buainain e Souza Filho (2009) apud Sabes (2012) uma taxa de câmbio depreciada, resulta em produção voltada principalmente para o mercado externo, como é o caso tanto do mercado de suco de laranja, quanto o mercado de produção se soja, nos quais são áreas que apresentam destaque nas exportações. Observa-se, no entanto que a exportação do suco de laranja corresponde 95% de sua produção (INVESTE). Neste caso a produção do suco de laranja é beneficiada pelo câmbio, devido a dependência que o mesmo possui com o mercado internacional. Em relação a soja, grandes proporções de sua produção permanecem no mercado interno e outra grande proporção tem destino para o mercado externo, como pode ser visto no anexo 1.
Para Batalha e Souza Filho (2009) apud Sabes (2012), cita que o PIB agrícola é um indicador de competitividade, pois quando ocorre o aumento do mesmo, revela uma capacidade para atender o mercado nacional e o internacional.
Em relação a soja, o custo com a energia elétrica é menor, pois a maior parte do processo que envolve mecanização é na colheita, no entanto
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