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RESENHA NO ARTIGO DE REVISÃO DA LITERATURA

Por:   •  25/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  397 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

LEITURA E ESCRITA NA FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA – 1º semestre de 2017

RESENHA NO ARTIGO DE REVISÃO DA LITERATURA

EXEMPLO 1

Segundo Rosa (2007), é importante mapear algumas informações das regiões e comunidades em que se instalarão unidades independentes de geração de energia elétrica, tais como: grau de desfavorecimento da comunidade em relação aos serviços públicos; contato das comunidades com a eletricidade e seus usos; tecnologias adotadas no projeto, custos de implantação, operação e manutenção, parcerias, cronograma e motivação; coordenação com políticas públicas, programas e projetos que permitam o acesso a outros serviços públicos capazes de incrementar a renda local; capacidade de organização e liderança da comunidade, bem como seu comprometimento com o projeto; adoção de técnicas de gestão conjunta, potencial de formação de lideranças e gestão ambiental, incluindo o uso racional da energia.

No entanto, tal como aponta Walter (2003), existem alguns obstáculos à utilização em escala relativamente grande de fontes alternativas, como os altos custos iniciais de instalação, o seu menor estágio de desenvolvimento tecnológico, a sazonalidade da potência disponibilizada pelos recursos (solar, eólicos, entre outros).

1. O trecho acima é um exemplo de como podemos utilizar as fontes de consulta em nosso próprio artigo. Como base nele, responda o que é proposto abaixo.

a) Qual assunto é abordado?

b) Que fontes são mencionadas?

c) A menção das fontes obedece às normas ABNT. Comprove isso.

d) Por que as ideias das fontes foram citadas sem o uso de aspas?

EXEMPLO 2

Os que se opõem à redução da maioridade penal contam com o respaldo de Damásio (2007), que defende ser contrário à redução da maioridade penal, porque tal idéia pode parecer brilhante, mas o tempo e o lugar são inadequados.

Também ressalta-se a posição de Costa Jr. (2000), o qual argumenta que é evidente que as condições sociais de 1940, quando se fixou o limite mínimo da imputabilidade penal aos dezoito anos, já não são as mesmas de hoje.

Diante do direito de voto dado aos maiores de 16 (dezesseis) anos e do discernimento que possuem atualmente, Ferreira (1989) declara ser contrário à inimputabilidade para os menores de 18 (dezoito) anos, não havendo razão para que um indivíduo que já está no curso superior ser inimputável.

a. De que assunto trata o Exemplo 2?

b. Que tese Damásio (2007) defende sobre esse assunto?

c. Uma expressão presente no parágrafo que aborda as ideias de Damásio (2007) revela essa tese. Que expressão é essa?

d.  Damásio (2007) justifica essa tese, mencionando um argumento. Identifique-o.

e. Como, na citação do que Damásio (2007) defende, falta um conjunto de evidências, sua tarefa será descrever uma que possibilite comprovar o argumento do autor.

f. A menção de Costa Jr. (2000) não deixa claro que tese ele defende. Podemos inferirmos essa tese? Comente.

g. É possível que as ideias de Ferreira (1989) sejam um apoio ao que Costa Jr. (2000) pretende defender? Comente.

EXEMPLO 3

Segundo Rohrich e Cunha (2004), a gestão ambiental está relacionada ao conjunto de políticas e práticas operacionais e administrativas que incorporam o contexto amplo da empresa e da sociedade.

Em outro estudo, Biggart e Lutzernhiser (2007) analisam o consumo de energia em prédios de instituições governamentais e empresariais que demonstram interesse em racionalização da organização e ações voltadas para o uso mais eficiente.

Considerando o que a ABNT prevê para trabalhos científicos,

  1. diga o que significam as informações: “Rohrich e Cunha (2004)”.
  2. localize a expressão de dizer que o autor do artigo utilizou para citar as ideias das fontes.
  3. sublinhe o verbo de dizer que o autor usou para apresentar a fala de uma das fontes.
  4. justifique o fato de a citação das ideias de ambas as fontes não se encontrar entre aspas.

EXEMPLO 4

As atividades dos neurônios de nosso cérebro geram modificações internas que, à medida que interagem com o meio ambiente através dos nossos cinco sentidos (tato, gustação, visão, olfato e audição), constituem o elo de comunicação com a nossa mente. A evolução, experiência e sobrevivência humanas são determinadas pelas constantes trocas de mensagens e respostas frente aos estímulos que recebemos, remodelando ambos para fins de adaptação e, a cada nova vivência e aprendizado, desencadeiam mudanças no cérebro e novas conexões neurais são acrescentadas. O conceito de plasticidade cerebral pode ser aplicado à educação, considerando a tendência do sistema nervoso em ajustar-se frente às influências ambientais durante o desenvolvimento infantil, ou na fase adulta, restabelecendo e restaurando funções desorganizadas por condições patológicas (BEAR et al., 2002).

A idéia de cérebro como órgão da sensação e da inteligência existe desde a antiguidade. Contudo, foi apenas no século XIX que surgiram os primeiros estudos científicos sobre cérebro (MORATO, 2000). O interesse pela cognição surgiu também nessa mesma época, quando a psique deixou de ser vista como um atributo divino e passou a ser vista como um atributo humano. Desde então, o estudo do cérebro vêm avançando de maneira rápida e significativa.

Através da história vários pesquisadores se perguntavam: Como o homem aprende, e como o cérebro funciona para aprender? Para Aristóteles, o cérebro só servia para resfriar o sangue. Os egípcios guardavam em vasos as vísceras e jogavam o cérebro fora, pois não tinha serventia. Os assírios acreditavam que o centro do pensamento estava no fígado. Hipócrates surge com a demonstração de que o cérebro se dividia em dois hemisférios e que neles estavam todas as funções biológicas da mente. Surge assim a medicina moderna.

          Segundo Pascual-Leone et al. (2005), a plasticidade é uma propriedade intrínseca do SNC durante todo o curso da vida. Para esses pesquisadores, “não deveríamos pensar no cérebro como uma estrutura estática que seria capaz de ativar uma cascata de mudanças que chamamos de plasticidade, nem como uma sequência ordenada de eventos decorrentes da plasticidade”. O sistema nervoso modifica-se continuamente, sendo a plasticidade uma consequência obrigatória de cada input sensorial e de cada atividade motora. Estudos de estimulação magnética transcraniana em indivíduos saudáveis indicam que as alterações transitórias das áreas de representação cortical são comuns no dia a dia, durante a aprendizagem de tarefas. O desempenho frequente de uma atividade motora que requer habilidade aumenta a representação cortical para os músculos envolvidos na atividade específica, princípio demonstrado pela representação cortical aumentada dos dedos da mão esquerda de músicos que executam instrumentos de corda. Em indivíduos com deficiência visual, a representação sensório-motora cortical dos dedos usados para leitura em Braille é aumentada, variando a ampliação dessas áreas, conforme o padrão de atividade de leitura.

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