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RESUUMO ARTIGO - RABANXY

Por:   •  19/1/2016  •  Resenha  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  329 Visualizações

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ECONOMIA EMPRESARIAL – REPOSICIONANDO A RANBAXY

CARLOS ROBERTO BRUNO TEIXEIRA FILHO

Em 33 anos de operação os Laboratórios Ranbaxy Ltda. já recebiam premiações pelo elevado nível de exportações referentes a pesquisas e no mercado geral das companhias indianas, destacando-se no cenário farmacêutico nacional. Em apenas 18 anos de mercado a Ranbaxy já se encontrava entra as 10 maiores companhias do mercado farmacêutico nacional. O ápice de vendas foi atingindo entre 1985-1995, onde aumentou em dez vezes a sua receita com vendas chegando a 7,1 bilhões, assim colocando-a como a segunda maior empresa do ramo.

Os administradores da Ranbaxy tinham metas super elevadas em relação ao crescimento da companhia na área de pesquisa, objetivando a internacionalização da mesma, um aumento nas vendas de no mínimo 20% nos próximos 10 anos para atingir um faturamento de US$ 1 bilhão.

Com o crescimento da concorrência a companhia foi ultrapassada no mercado farmacêutico pela CIPLA, que era mais voltada ao mercado doméstico, mesmo sendo uma superioridade muito pequena, causou uma reflexão a Ranbaxy quanto às metas tão elevadas em um curto espaço de tempo como era planejado.

A indústria farmacêutica indiana ocupava a posição de 12º no mercado mundial, mesmo com todo faturamento a Índia representava pouco mais de 1% no mundo mesmo compondo 16% da população mundial. Se a renda per capita é baixa logo o gasto per capita em medicamento seria baixo, que é o caso da índia por serem também baixos os preços dos medicamentos, assim resultando em um gasto pequeno. Comparados os preço indianos aos norte-americanos a diferença era de 1 para 5. Eram limitados adicionais superiores aos custos de produção para preços domésticos de drogas essenciais.

A índia tinha como políticas governamentais o bloqueio a empresas estrangeiras para não modificar os preços locais e continuar com indústria de baixo custo. As empresas estrangeiras tinham limitadas as suas produções na índia e o preço de venda teria que ser local. Logo a participação estrangeira no mercado indiano era reduzida em 80%.

O crescimento da população indiana previa um crescimento para o mercado farmacêutico local acima do crescimento mundial. Após mudanças políticas, o mercado farmacêutico amenizou restrições a concorrência e a empresas estrangeiras, baixando tarifas de importação. Por duas décadas decresceu a rentabilidade indiana mas vinha apresentando sinais de melhora no anos 90, mesmo assim o controle nos preços dos principais produtos vendidos era mantido mesmo a industria tentando abolir tal controle. Mesmo conseguindo abolir, o governo voltaria a controlar caso os preços subissem demais.

A índia não reconhecia a patente de produtos somente de processos, uma das mudanças esperadas era esse reconhecimento aos produtos. No caso do Japão era reconhecida proteção de patente a novos processos de produção, onde o governo mantinha altos os preços para gerar altas margens de lucros.

A Ranbaxy tinha metade seu faturamento vindo do mercado indiano e outra metade do mercado estrangeiro, onde 95% derivam de produtos farmacêuticos e restantes de outras atividades relacionadas. O produto que fazia frente e era responsável por 75% das vendas, eram as drogas anti-infecciosas, o restante referente a drogas anti-ulcera e gastrointestinais. A companhia começou a destinar recursos a novas áreas como às drogas cardiovasculares.

O marketing da Ranbaxy iniciava-se a partir do mercado indiano. O controle exercido sobre os preços da

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