Resenha do Case Remuneração Pós-Crise no Credit Suisse

Resenha

O texto em comento exemplifica o processo de remuneração que ocorreu em Wall Street. A remuneração para os funcionários do Credit Suisse se dividia em Salário e Compensação/bônus de incentivo.

Os salários eram valores fixos e os bônus eram variáveis, conforme os resultados obtidos, o desempenho dos funcionários do decorrer dos anos.

Constata-se que havia muita estimulação aos funcionários com os prêmios com base em suas ações com um período de retenção, que lhes permitia acumular exposição às ações significativas e, então, alinhar os interesses dos funcionários com o dos acionistas.

Ademais, as questões da contabilidade priorizada pela Credit Suisse baseavam-se na apresentação de resultados financeiros de GAAP dos EUA.

Após a crise de 2008, a FINMA da Suíça afirmou eu os sistemas de remuneração eram culpados pela crise, pelo menos parcialmente. Verificou-se que os bancos de investimentos, com falta de foco, criavam incentivos que, na verdade, eram falsos, que priorizavam riscos desnecessários e após esse problema foi reconhecido por autoridades superiores.

Posteriormente, o Credit Suisse alterou os salários, bem como a forma de variação, tentando proporcionalizar entre ambos, mesmo que tivesse que limitar aos funcionários mais pagos.

Depreende-se que a forma de remuneração da Credit Suisse, com as classificações de produtividade, implicava em sua contabilidade, que pode ter sido um fator importante para desencadear a crise, e só assim realizar medidas de alteração da remuneração para equilíbrio das contas da empresa.

Diante do exposto, constata-se a imprescindibilidade de contabilizar todas as receitas e despesas da empresa, fazendo também um planejamento de curto, médio e longo prazo, a fim de não ser surpreendido por uma crise financeira.