REMUNERAÇÃO PÓS-CRISE NO CREDIT SUISSE (A)
Por: Elen De Paula Salvador Jantsch • 22/10/2020 • Resenha • 1.296 Palavras (6 Páginas) • 734 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM DIREITO E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Resenha Crítica de Caso Remuneração Pós-crise no Credit Suisse (A)
Elen de Paula Salvador Jantsch
Trabalho da disciplina Contabilidade Tributária
Tutor: Prof. Marina Teixeira de Souza
Chapecó/SC
2.2020
REMUNERAÇÃO PÓS-CRISE NO CREDIT SUISSE (A)
Referência: ROSE, Clayton S. e SESIA Jr. Aldo, Estudo de caso Harvard Business Shool. Remuneração pós-crise no Credit Suisse. Ver. 14 de Dezembro de 2010. Disponível em http://www.hbsp.harvard.edu. Acesso 21/10/2020.
O presente estudo de caso relata o plano de remuneração pelo Credit suisse Group em 2009, frente a crise internacional vivida em 2008. O Credit suisse seguiu as orientações do G-20 com o objetivo de fazer uma tentativa em diminuir a exposição de risco do mercado financeiro.
O banco Credit suisse foi fundado por Alfred Escher em 1856 em Zurique, Suiça, com o objetivo de financiar para expandir a industrialização, mais tarde mudou para banco comercial e de varejo. Em 1939, foi criada uma subsidiária com sede em Nova York focada em atividades de banco de investimento, consultoria e etc.. Já em 1964, passou a fazer outros tipos de serviços bancários nos EUA. Em 1976 tomou o primeiro grande passo em direção ao crescimento ao incorporar-se ao Schweizerische Bodenkreditanstalt.
Dougan, foi nomeado para liderar a empresa, e sob sua supervisão havia aproximadamente 48.000 funcionários e era organizada em três divisões globais: banco privado, banco de investimento e gestão de ativos.
Brady Dougan anunciou o novo plano de remuneração do Credit suisse era um estudo realizado em uma jornada de 10 anos para reformular a cultura da empresa, segundo Wilson Ervin, conselheiro sênior no banco e ex-membro da diretoria.
Uma análise realizada pela FINMA (Autoridade federal de supervisão de mercados financeiros da Suíça), os sistemas de remuneração também tinham sua parcela de culpa pela crise, pois antes da crise em 2008, a remuneração era realizada sob o resultado, sem observar que poderiam ocorrer grandes inadimplências.
Entretanto, o Credit Suisse passou pela crise melhor que seus concorrentes, pois não se expôs muito ao mercado hipotecário. Conseguiu movimentar mais rapidamente para reduzir a exposição que tinha, voltando a ter lucro em 2009.
A remuneração dos funcionários do Credit Suisse era dividida em duas formas: salário e compensação ou bônus de incentivo. A ideia real era dar prêmios baseados em ações aos funcionários com um período de retenção era permitir-lhes acumular exposição às ações que eram significativas em termos de valor líquido de um indivíduo, alinhando o melhor interesse dos funcionários com o dos acionistas.
Por sua vez, com o objetivo de deter o mercado de remuneração criou-se imposto que aplicável aos banqueiros que residiam e labutava no Reino Unido. O imposto era retido diretamente dos bancos pagando bônus.
Evolução da Remuneração: os anos que antecederam a crise financeira de 2008-2009, por estudo estratégicos e culturais, o Credit suisse desenvolveu vários programas de remuneração de incentivo que o afastaram da estrutura tradicional de pagar uma parcela de bônus em ações e opções de ações.
Havia o Plano de incentivo de desempenho (PIP), este programa era baseado em ações a longo prazo, com intuito de incentivar e reter gerentes executivos seniores entre as divisões e grupos de apoio, durante 2004 e 2005, quando o banco passara por mudança fundamental. Para lucrar com o PIP, os funcionários eram obrigados a permanecer no Credit suisse por 5 anos e dependendo da senioridade do funcionário, até 100% da remuneração variável do ano era convertida em unidade de PIP.
Outro programa de remuneração desenvolvido foi baseado em ações de unidades de ações de incentivo (ISU), no período de 2006-2008. Veio com o objetivo de substituir o PIP e maioria de outros programas. Um ISU era similar a uma ação mas oferecia valorização adicional dependendo do aumento no preço das ações do Credit suisse.
Para 2008, o Credit suisse para fins de remuneração acrescentou um novo programa chamado Facilidade de Ativos de Sócios (PAF), tinha como objetivo de reduzir o risco, gerir portifólio de ativos de forma diferença relativos a hipoteca, possibilitando acesso ao funcionário do banco de investimento através de uma participação da ação. O valor do PAF era indexado a um fundo de cerca de USD 8 Bilhões de valor de mercado de ativos ilíquidos originários no banco de investimento. O interesse para implementação do PAF era mostrar ao fisco nos EUA e na Europa que a empresa enfrentava a crise financeira e as práticas de remuneração envolvidas a sério. O Credit suisse foi a única a implementar este programa.
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