Resenha do Filme: Enron - Os mais espertos da sala

Resumo do Filme: Enron – Os Mais Espertos da Sala

  Considerada a 7ª maior corporação dos Estados Unidos e avaliada a quase U$ 70 bilhões, a Enron é comparada ao Titanic, porém ao contrário do navio, onde seu capitão também sofreu o naufrágio, os executivos da empresa em questão deram as costas à “tripulação” alegando que tudo correria bem.

  Kenneth Lay, apesar de sua origem humilde, é descrito como uma pessoa fortemente ambiciosa e sonhadora. Com seu forte vínculo com a família Bush e seu pensamento e atitudes voltados para a desregulamentação do mercado de energia, foi promovido a embaixador da desregulamentação e progresso logo após fundar a empresa em 1985.

  Em 1987, dois Traiders se envolvem num escândalo nomeado “Vahalla”, onde fizeram apostas sobre a variação do preço do petróleo. Mercado esse considerado extremamente incerto, mas aparentemente estável para a Enron.

  Uma denuncia anônima acusa Louis Borget e Thomas Mastroeni de trasnferirem cerca de U$ 3 milhões de fundos corporativos para contas pessoais. Apesar da alegação de apropriação indevida, os dois principais traiders ao invés de sofrerem punição imediata, foram incentivados a continuar gerando receitas para a empresa.

  No entanto, após Ken Lay alegar desconhecimento dos riscos assumidos pelos traiders em suas apostas audaciosas, estes sofreram as devidas penalidades e foram afastados da empresa.

Neste momento entra em ação Jeff Skilling, aventureiro, ganancioso, inovador e arrojado. Se tornou o “braço direito” de Lay. Objetivava gerar um novo meio de transporte de energia, e, além disso possuia como pré-requisito a ferramenta de marcação ao mercado (mark-to-market), em que poderia registrar lucros potenciais futuros quando um negócio fosse fechado.

  Lou Pai, apesar de sua breve aparição, pode ser também considerado uma “figura” importante no filme, por ter sido um executivo descrito como “invisível”, “misterioso” e com gostos pessoais peculiares. Sua importância se dá por ter sido a pessoa que saiu da EES ( Enron Energy Services) com a maior quantidade de capital, porém deixando perdas nos departamentos de quase U$ 1 bilhão.

 Apesar das operações de gás natural e geração de energia na Índia, cujo investimento foi consideravelmente grande, estarem indo de mal a pior, as ações da Enron na década de 90 não paravam de subir, chegando a ter um aumento de 90% no valor de suas ações no ano 2000, além de grande perda de dinheiro em transferências de recursos para contas pessoais de Andy Fastow (Diretor Financeiro).

  Durante o verão de 2001, uma crise de energia abrange toda a Califórnia. Deixando a população indignada e gerando cada vez mais recursos para a empresa de energia.

  No dia 14 de Agosto de 2001, Jeff Skilling, já totalmente atordoado, pede seu desligamento da empresa alegando motivos pessoais. Logo, passando a trabalhar diretamente com Fastow, Sherron Watkins percebe numeros questionáveis nos registros da Enron.

Ao mesmo tempo que a SEC (Securities and Exchange Commission) começa uma forte investigação às demonstrações financeiras da empresa, a Arthur Andersen, que prestava serviços tanto de consultoria quanto auditoria para a Enron, começa a destruir todos os registros existentes desta.