Resumo sobre Atomo

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O Átomo

Inicialmente estudado por Filósofos Gregos e Indianos como Demócrito, por volta do século IV a.C. e posteriormente por Dalton no inicio do Século XIX, o átomo foi motivo de grande curiosidade e alvo de grandes polemicas no século XX. Guiados por conhecimentos e descobertas já existentes Rutherford e sua equipe estudaram a fundo o Átomo e suas propriedades tendo como base a Lei de Moseley fizeram sua primeira grande descoberta, a do núcleo atômico, a partir disso e com a ajuda de um artigo do físico japonês H. Nagaoka, por volta de 1911 Rutherford trouxe sua proposta do átomo nuclear, em que, uma partícula central carregada positivamente é rodeada por elétrons girando com uma velocidade angular comum, tornando assim inadequado o modelo de átomo apresentado anteriormente por J.J. Thomson, mas apesar disso o próprio Rutherford ainda tinha duvidas sobre o seu modelo atômico, surge então Niels Bohr (1885-1962). Bohr seguindo os passos de seu professor Rutherford e através de experimentos fez varias descobertas, em que, a principal delas foi possível através de uma unificação de diferentes áreas do aparentemente distantes do conhecimento, Bohr analisou juntamente, o átomo, a formula de Balmer e a ideia de quantização de Plank, o que possibilitou a ele apresentar um novo modelo atômico, extremamente semelhante com o de Rutherfort, porem com orbitas quantizadas, além disso Bohr contou com importantes contribuições de físicos e estudiosos para o aperfeiçoamento de seu modelo atômic,  Einstein por exemplo contribuiu com a introdução do conceito de probabilidade ao modelo, J. Franck e G Hertz mostraram a existência dos estados estacionários, W. Gerlach e O. Stern apontaram a quantização do átomo, G.E. Uhllenbeck e S.A. Goudsmit revelaram a existência da rotação dos elétrons e Sommerfeld e W. Pauli analisaram átomos com mais de um elétron (o que os rendeu o premio Nobel da física em 1922). Mesmo após tantas descobertas e contribuições o modelo atômico de Borh continuava com uma grande fragilidade, que pode ser resolvida pouco mais tarde, através da física quântica, com as hipóteses revolucionarias de Louis de Broglie que falou sobre o dualismo da matéria, afirmando que a matéria, assim como a luz, comporta-se como onda e partícula, essa linha de pensamento revolucionou todas as concepções existentes até o momento sobre os modelos atômicos, e abriu caminho para Heisenberg com seu principio da incerteza e da probabilidade de orbital. Passadas todas essas descobertas, fazia-se possível então descrever uma formula provável dos diferentes orbitais de elétrons, porem com algumas duvidas permanecentes.

Para a ciência o ano de 1932 foi um ano maravilhoso, pois durante seu decorrer houve um grande desenvolvimento na física nuclear, e com isso a descoberta de importantes elementos atômicos, possibilitando a produção de elementos artificiais por bombardeamento com nêutrons, o que deu inicio a “era atômica” que marcou o Século XX. As descobertas da física nuclear possibilitaram a criação de uma arma perigosa e com enorme potencial de destruição, a bomba atômica, uma “conquista” que foi alavancada ainda mais devido a Segunda Guerra e a não resistência do Japão, os EUA viram nas descobertas nucleares um meio de por fim na guerra, então reuniram importantes físicos da era atômica e tomaram uma decisão, em 16 de Julho de 1945 no deserto de Alamogordo, acontecia a detonação da primeira bomba atômica, quase um mês mais tarde, é chegado o momento de utiliza-la em seus alvos, destruindo assim, em 06 de Agosto de 1945 as cidades japonesas: Hiroshima e Nagasaki. Os EUA obtiveram êxito em seus objetivos com a bomba atômica, e os japoneses após esse ataque se renderam, alguns físicos que participaram de sua criação se orgulhavam do acontecido, enquanto outros sentiam vergonha e desgosto, alguns até tentaram interromper sua construção, porem com todo o conhecimento produzido, já era tarde, Dr. Oppenheimer, considerado o pai da bomba atômica, cita a seguinte frase: “Agora, eu me tornei a morte, a destruidora de mundos”, mostrando com isso, seu arrependimento, mas ao mesmo tempo assumindo e aceitando seu erro.

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