Teoria da Contabilidade: lógica racional
Artigo: Teoria da Contabilidade: lógica racional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dan1943xx • 31/3/2014 • Artigo • 406 Palavras (2 Páginas) • 372 Visualizações
As razões pelas quais se têm dividido em períodos os estudos da História é devido à utilidade que existe em diferenciar-se cada etapa da evolução.
A Contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela; talvez, por isso, seus progressos quase sempre tenham coincidido com aqueles que caracterizaram os da própria evolução do ser humano.
Afirmou Melis: “Desde que o homem se preocupou com o amanhã, preocupou-se, também, em 'fazer as contas', mas, em verdade, nem sempre soube, racionalmente, o que fazer com as informações que guardou.”
A História da Contabilidade, portanto, encontram suas bases nas mais remotas idades, mas sua dignidade científica só ocorreu quando as demais disciplinas também encontraram tal caminho.
Existem cinco principais períodos evolutivos do Conhecimento da Contabilidade, porém estaremos abordando o terceiro Período denominado Lógico Racional, iniciado a partir do século XI, se estendendo até meados do século XV, que se preocupou com a evidência de causa de efeito dos fenômenos organizados em sistemas primários e deu origem à partida dobrada.
Nesse período a Contabilidade era algo totalmente empírico, onde os fatos eram observados subjetivamente, tendo como utilidade única evidenciar o que se possuía.
Durante o período da Alta Idade Média (476 – 1.000), a influência da Igreja sobre as terras e a economia fez com que, no Ocidente Europeu, ocorresse uma estagnação na evolução social e econômica. O Oriente, entretanto, não sofria do mesmo modo a influência da Igreja ou dos problemas gerados pelos grandes latifúndios, permitindo que fosse desenvolvido nesta região um método de registros que posteriormente seria desenvolvido na Itália sob o nome de Método das Partidas Dobradas ou Método Veneziano, uma equação onde um conjunto de créditos sempre corresponderá a um conjunto de débitos no mesmo valor.
O aparecimento da obra de Frei Luca Pacioli, que viveu na Toscana, no século XV, marca o início da fase moderna da Contabilidade, publicando em 1494 o livro Tratactus de Computis ET Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.
Alguns historiadores acreditam que as primeiras manifestações do uso das partidas dobradas ocorreram entre os séculos XII e XIII, na região do norte da Itália. A popularização desta técnica aconteceu em especial após a chamada Revolução Comercial, ocorrida entre os séculos X e XIV, quando o comércio passou a ser o grande motor do progresso econômico, exigindo uma prática contábil eficaz para registrar uma grande quantidade de movimentações financeiras.
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