UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES
Por: Izabela Nunes • 25/4/2019 • Projeto de pesquisa • 2.818 Palavras (12 Páginas) • 269 Visualizações
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FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO
Decretos Estaduais n.º 9.843/66 e n.º 16.719/74 e Parecer CEE/MG n.º 99/93
UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES
Decreto Estadual n.º 40.229, de 29/12/1998
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROJETO INTEGRADOR III
PROJETO INTEGRADOR III
RESPONSABILIDADE SOCIAL: REFLEXÃO SOBRE AUTOS SUSTENTABILIDADE.
CASO: EMPRESA GRUPO ALTEROSA
Pará de Minas – MG 2016
Ivanilde dos Anjos da Cruz
Izabela Aparecida Barbosa Nunes
Letícia Vital Santiago
Mariana Moreira
Renata Cristina Moreira
PROJETO INTEGRADOR III
RESPONSABILIDADE SOCIAL: REFLEXÃO SOBRE AUTOS SUSTENTABILIDADE.
CASO: EMPRESA GRUPO ALTEROSA
Projeto apresentado a UNINCOR – Universidade Vale do Rio Verde – Pará de Minas Mg na Graduação em ciências contábeis como pré-requisito para aprovação na disciplina Projeto Integrador III
Orientador: Professor Jean Peter
Colaboradores: Professor Flávio S. Moreira
Contador José Joaquim Barro
Pará de Minas
2016
1-INTRODUÇÃO
O homem fundamentou o desenvolvimento econômico e tecnológico na ideia elevar o seu valor ao máximo de seus lucros. Nos últimos anos, a pressão exercida pela sociedade, sobre as empresas que não respeitam o meio ambiente, vem sendo incorporada na tomada de decisões estratégicas empresariais em todo o mundo. Defender o meio ambiente deixou de ser apenas assunto de ecologistas sob a ótica empresarial, entende-se que se a empresa que impossibilita o seu meio, acaba por inviabilizar a sua própria atividade. Segundo José Joaquim de Barros:
No momento em que uma organização reconhece que a geração de relatórios de natureza ambiental é significante para a sua imagem junto à comunidade, depreende-se que um envolvimento maior da área contábil fornecendo um conjunto mais amplo de suas ações irá refletir-se positivamente na sua competitividade e principalmente na sua continuidade
(Entrevista em anexo 1)
O tema sustentabilidade tem sido determinativos para o desenvolvimento e este sempre surge como sinônimo de crescimento econômico, o aumento de consumo e de produção. Desenvolvimento sustentável é a capacidade de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer o atendimento das necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento ambiental, social e econômico que não esgota os recursos para o futuro. Para José Joaquim
Ser sustentável é uma via de mão dupla, pois ao mesmo tempo em que a empresa está contribuindo com a sociedade, ela também se beneficia. Uma gestão empresarial que adere a sustentabilidade está baseando-se em três fatores importantes: o ambiental, o social e o econômico. Uma produção sustentável pensa o ciclo completo dos produtos - do berço ao berço (cradle to cradle), procurando alongar a vida útil dos produtos e reaproveitar ao máximo possível os insumos da reciclagem em novas cadeias produtivas.
(entrevista anexo 1)
A Contabilidade é o principal sistema de informação de uma empresa, deve-se auxiliar nas medidas adotadas e nos resultados alcançados no processo de proteção e preservação do meio ambiente. Conforme José Joaquim
A facilidade de informações e o auxílio na tomada de decisão é a principal vantagem de se ter o escritório contábil dentro da empresa. A globalização da economia e a conscientização da sociedade estão forçando, atualmente, as empresas a adotarem uma postura responsável perante o meio ambiente, isto é, produzir sem agressão à natureza. Para isto elas estão implantando um Sistema de Gestão Ambiental de acordo com as normas da série ISO 14000.
Fazer este gerenciamento exige a aplicação de um considerável montante de recursos financeiros, devendo-se ter constante preocupação em controlá-los. Entende-se que a contabilidade é uma das ferramentas mais eficientes e eficazes para este processo.
Observa-se, no entanto, que poucas empresas, no Brasil, utilizam a contabilidade na sua gestão ambiental. Portanto, o principal objetivo da realização deste estudo é verificar qual o grau de desenvolvimento da Contabilidade Ambiental nas empresas brasileiras (entrevista anexo 1)
Nosso objetivo é apresentar o processo sustentável do grupo Alterosa e a relação entre o meio ambiente e a contabilidade.
- REFERENCIAL TEÓRICO
O presente estudo se inicia com uma citação de ANTONIUS (1999, p.14), na qual ele evidencia que a relação entre empresa e meio ambiente é um assunto ignorado, ou não é bem-vindo, pois a proteção ambiental ainda é entendida apenas como custos adicionais que prejudicam a competividade e o crescimento da empresa. Estes custos podem ter origem nos insumos requeridos para eliminar a produção de resíduos poluentes durante e após o processo produtivo. Podem ainda ser originários da depreciação dos equipamentos e máquinas utilizados para controle e preservação do meio ambiente. Outra fonte de custos ambientais pode ser a necessidade de tratamento e recuperação de áreas degradadas pela ação da companhia. Percebe-se que os custos ambientais têm suas origens no consumo dos ativos ambientais e servem para a constituição dos passivos ambientais, na visão de RIBEIRO e GRATÃO (2000). Nesse sentido, percebe-se que os custos ambientais se originam no consumo dos ativos ambientais e servem para constituir o passivo ambiental.
Sob as condições da gestão econômica, existe uma linha tênue entre as alterações causadas no meio ambiente e o surgimento dos passivos ambientais, visto que para diminuição dos impactos ambientais existe a necessidade adesão de tecnologias que reduzam a poluição ambiental e do desperdício de recursos e tempo que poderiam melhorar o resultado operacional.
Como previsto pela NPA 11, o passivo ambiental consiste no valor dos investimentos necessários para reabilitar o meio ambiente de toda agressão sofrida, bem como multas e indenizações em potencial (IBRACON, 1996).
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