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Universidade e ciencia

Por:   •  1/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.995 Palavras (12 Páginas)  •  529 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

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Avaliação a Distância

Unidade de Aprendizagem: Universidade e Ciência

Curso: 

Professor:

Nome do aluno:

Data:

Orientações:

  • Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
  • Entregue a atividade no prazo estipulado.
  • Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
  • Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 1 - Conforme você estudou, a língua passa por processos de variação e mudança, isso denota a dinâmica de nossa linguagem, ou seja, estamos sempre inovando em nosso vocabulário, para nos adaptarmos as mais diferentes realidades comunicativas. Diante disso, elabore uma situação de comunicação, ou seja, um texto, pode ser uma narrativa, em que estejam presentes três níveis de variação: regional, social (nesse caso, deve ficar claro qual é o grupo social, ou seja, um surfista, um empresário, um filósofo, um policial...) e faixa etária.

Elabore um texto de 10 a 15 linhas, em seguida, sublinhe no próprio texto os trechos que representam mais claramente cada um dos três níveis de variação solicitados. (2,5 pontos)

      Pedro, um menino da periferia da zona sul de São Paulo, “seu ganha pão” era “cuidador” de carros. Acordava muito cedo para ganhar seu posto de cuidador. Apesar de ter pela faixa de 14 anos, tinha uma aparência franzina, refletindo sua situação financeira, estrutural familiar. Era conhecido da região onde prestava seu serviço, todos o conheciam, ajudavam com algo aqui, algo ali; Seu Adão, um senhor de pelo menos 60 anos, cabeça calva, sorriso largo e com uma grande admiração pelo menino. Por meados de seus trinta e poucos anos, veio do nordeste, cidade natal de João Pessoa, tentar nova vida na cidade de São Paulo, trabalhava de vendedor de cachorro quente, colega de calçada de Pedro. Vendo o mesmo chegar gritou:

 Adão: - Pedro venha cá menino!

Pedro chegando, já recebeu um cocorote (cascudo).

Adão: - Oxi! Cadê o chapéu que eu te destes?

Pedro: - Bolado seu Adão, que zica! Esqueci!

Adão: - Aff Maria! Menino lesado! O sol  vai derreter sua moringa.

Pedro: - Esquenta não Seu Adão, ficas de buenas. - Vou vazar, tô no maior corre.

Nisso, Pedro sai às pressas para receber a gorjeta de seu “ melhor” cliente, um empresário de meia idade, bem vestido, com aquele “Posante”, como dizia Pedro. Senhor Barros, era como o chamavam, dono de uma agência de turismo ali nas redondezas.

Pedro: -Ai! Senhor Barros, um dia quero ter um “possante” igual a esse seu!

Sr. Barros: - Bom dia Pedro, como vai?  Espero que sim menino. Mas antes estude, na sua idade era para você estar estudando. E mais tarde sim, trabalhar e comprar o carro que quiser.  Tome aqui, (puxando uma nota de cinco reais do bolso).

Leia o texto a seguir e responda às questões 2 e 3 que vêm na sequência.

Bullying: sintoma da sociedade moderna

Antes de falar em bullying, penso ser necessário revisar nossa trajetória educacional. Caminhos tortuosos, desacreditados por uma sociedade que se sustenta na aparência, movendo-se por uma economia capaz de ofuscar a luz do bom senso e da sensatez. Não estou imune aos ditames da ferocidade dessa configuração. Vivo nela, respiro o desrespeito dos representantes da sociedade, ainda que a contragosto. Em todos os setores impera a desconfiança, o mau exemplo se espalha por todo lado, o individualismo avassalador, a corrupção, descaso generalizado, vergonha desavergonhada. Nesse cenário, os processos educacionais parecem fantasmas, e nem mesmo assombram. Estamos carentes de pessoas ocupadas com a arte de educar, falo da educação que é capaz de romper com a manipulação desenfreada, fazendo abandonar a ignorância vil que cega o indivíduo.

Permanecemos desprovidos de mudanças significativas e necessárias, somos reféns de professores desacreditados na mudança, de projetos ineficazes, de falsas preocupações que sobrevoam o grande problema da sociedade, mas não provocam as mudanças desejadas.

Não sou propenso a queixas e reclamações, mas, se o tom das minhas palavras iniciais é desabafo trata-se de uma verdade. Nossa sociedade está doente e continuamos a buscar diagnósticos por todos os lados. Encontra-se abandonada ao descaso das autoridades, de pais pouco preocupados com a formação de valores, que dão péssimos exemplos aos seus filhos, de sistemas educacionais que fazem do lucro seu objetivo maior. Enfim, não adianta mascarar a realidade, pois ela sofre, está doente. Há pessoas bem intencionadas? Sim. Como também existem escolas que já encontraram o caminho para as mudanças, mas a grande maioria passa longe desse encontro. A palavra capacitação virou uma espécie de mantra dentro do sistema educacional, porém, acredito ser nosso problema bem mais simples de resolver. Nossa sociedade abrandou as regras de convivência, deixou de lado a preocupação com a formação humana, banalizou valores e, nessa triste realidade, o ter passou a ser mais importante do que o ser. Vivemos num estado hipnótico no que diz respeito a valores e virtudes. A ética, enquanto uma tentativa de regulamentar a maneira como conduzimos nossas vidas, pouco efeito surte nas pessoas. Cada um se sente dono de sua própria verdade, como se fosse possível viver sozinho.

Já faz um bom tempo que insisto numa educação para cidadania. Embora as pessoas acreditem estar a escola formando cidadãos, eu penso o contrário. Ela faz pouco, muito pouco. Nossa constituição, nossas leis de diretrizes e bases da educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais, todos os documentos que regem a educação no Brasil dizem ser tarefa da escola formar cidadãos. Como diria meu saudoso amigo Bartolomeu Campos Queirós "o papel aceita tudo". Na prática essa realidade não se confirma. Em meio à crise moral em que vivemos, deixamos, ou melhor, abrimos mão do grande trunfo para mudança: a escola. Embora os PCN's digam que as disciplinas devem funcionar como ferramentas para se atingir a cidadania, isso está longe de acontecer, pois depende de um entendimento novo sobre a sala de aula, um olhar novo para a função da escola. Ser cidadão é conviver numa sociedade regida por regras, deveres, direitos. Esse pacto social está elencado na nossa constituição. Ser cidadão é ter conhecimento das regras do jogo social. Já estive em auditórios com 900 professores que ao perguntar quem já havia lido a constituição, ou trechos dela, apenas 12 pessoas levantaram a mão. Ser cidadão é saber que no artigo 5º inciso V da Constituição Federal está escrito que é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem, ou ainda que no mesmo artigo inciso X diz ser invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Quando escrevi Bullying: Tô fora coloquei partes da Constituição e da Declaração dos Direitos Humanos. Assim fiz, porque entendo que só formamos cidadãos quando proporcionamos ao sujeito o conhecimento necessário para conviver em sociedade. A escola precisa abrir os olhos, e não só ela, toda a sociedade. Não podemos prescindir de requisitos tais como a formação de valores, das virtudes, das leis, se a proposta é educar para cidadania.

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