Vendas de cimento no Brasil
Resenha: Vendas de cimento no Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 5/5/2014 • Resenha • 1.059 Palavras (5 Páginas) • 352 Visualizações
Venda de cimento no País sobe 11,6% em abril, diz Snic
As vendas de cimento no mercado interno totalizaram 5,9 milhões de toneladas em abril
São Paulo - As vendas de cimento no mercado interno totalizaram 5,9 milhões de toneladas em abril, de acordo com dados preliminares divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). O montante representa alta de 11,6% em relação a igual mês do ano anterior.
As vendas nos quatro primeiros meses de 2013 alcançaram 22,1 milhões de toneladas. Na comparação com o mesmo período de 2012, apresentaram aumento de 1,4%. As vendas acumuladas nos últimos 12 meses (entre maio de 2012 e abril de 2013) atingiram 68,6 milhões de toneladas, apresentando crescimento de 3,3% sobre igual período anterior.
SÃO PAULO - O mercado doméstico de cimento mostrou leve reação em julho. As vendas das fabricantes locais alcançaram aumento de 4,4% no mês, na comparação com um ano atrás, de acordo com dados preliminares que acabam de ser divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC).
O volume de cimento vendido no mercado interno somou 6,23 milhões de toneladas, ante 5,97 milhões de toneladas em julho do ano passado.
No acumulado do ano, o volume comercializado atingiu 39,9 milhões de toneladas, registrando aumento de 2% sobre o desempenho de janeiro a julho de 2012, conforme o SNIC.
A entidade empresarial informou também que o montante vendido pelas cimenteiras do país no mercado local no último ano (agosto de 2012 a julho deste ano) foi de 69,2 milhões de toneladas. Esse volume mostrou crescimento de 2,9% sobre o mesmo período anterior.
Os fabricantes, reunidos no SNIC, previam para este mês fazer uma revisão das projeções de consumo de cimento (vendas internas mais importações) no país do ano. A estimativa do início de 2013 era de crescimento de 5% a 6% sobre o volume de 69 milhões de toneladas no ano passado.
(Ivo Ribeiro | Valor)
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O novo perfil do comprador de cimento das construtoras
Aumentam as vendas diretas feitas através de concreteiras e pré-moldados de concreto: prazo de entrega, qualidade e soluções integradas estão na pauta.
Nos últimos anos, a elevada demanda de obras do setor habitacional promoveu o crescimento da racionalização dos sistemas construtivos na construção civil. O fato explica a mudança ocorrida no perfil da relação entre fabricantes de cimento e grandes consumidores, medida pela redução de 70% para 59% do volume de vendas feitas pelas revendas. “Aumentaram, portanto, as vendas diretas, feitas através das concreteiras e pré-moldados de concreto”, comenta José Otávio Carvalho, presidente do SNIC – Sindicato Nacional da Indústria do Cimento. Ele lembra que esse é um caminho mais racional de compra do cimento, porque vem inserido no produto final.
“Para o comprador de cimento das construtoras, o critério mais importante é a segurança do suprimento”, diz Carvalho, que explica: “Cimento é um produto que pesa muito pouco no custo de uma obra: um cálculo rápido mostra que representa cerca de 2% do preço de venda de um imóvel de 60 m². Por outro lado, o cimento é um item consumido durante toda a obra; não estocável por sua perecibilidade e pelo espaço que ocupa. É, portanto, um produto comprado semanalmente. Daí a importância para o construtor de assegurar o suprimento adequado a tempo e a hora, o que envolve uma logística bastante complexa”.
O presidente do SNIC ressalta que essas são as referências principais para o profissional de compras da construtora. “E não somente para a compra de cimento, mas de todo os produtos que contem cimento”, diz.
José Otávio Carvalho, presidente do SNIC.
Quanto ao preço, essa não deve ser questão prioritária porque o cimento é um produto muito barato em relação ao seu peso. “O que, de fato, influencia no preço total é o frete – no nordeste, por exemplo, há situações em que o cimento é transportado por até 1.000 quilômetros”, diz.
DEMANDA ELEVADA, CLIENTES EXIGENTES
Os executivos da Holcim, Edmundo Ramos, gerente geral de Concreto, e Alex Sandro de Sousa, gerente de vendas Cimento, em entrevista ao AECweb definem o perfil do profissional de compras das construtoras e, garantem, que é essencial na relação entre fornecedor e comprador o conceito de parceria e fidelidade. Eles confirmam a exigência dos clientes por prazo de entrega e qualidade, mas incluem condições determinantes como atendimento e soluções integradas em cimento.
AECweb - Qual o perfil do profissional de compras dos seus clientes?
Edmundo - É um perfil bem amplo, mas podemos dizer que o profissional de compras dos clientes da Holcim é muito experiente e capacitado para buscar junto aos fornecedores as soluções que ele precisa para sua empresa. É um profissional que acompanha o mercado e que, pela sua experiência, sabe indicar fornecedores e parceiros confiáveis. Há também uma crescente preocupação com a sustentabilidade e com as novas tecnologias. Estas são áreas onde nós, da Holcim, temos sido reconhecidos.
AECweb - Com o crescimento do setor da construção civil verificado nos últimos anos, o que mudou no relacionamento comprador fornecedor?
Alex - Atualmente, o cliente procura por fornecedores que entendam suas necessidades, soluções em produtos e serviços que garantam maior produtividade e menor custo, e fornecedores confiáveis que entreguem o que foi prometido. Para que o fornecedor se diferencie em relação à concorrência é preciso que ele contribua para o sucesso dos clientes e que fique mais próximo desse cliente.
AECweb - Diminuiu o poder de barganha?
Alex - O mercado está cada vez mais competitivo e o cliente tem cada vez mais opções de compra. O fornecedor que não tiver a melhor oferta baseada numa solução completa com valor agregado, perderá espaço. Este é o caminho que nós, Holcim, procuramos seguir com a oferta de nossas soluções em cimento, agregados, concreto e microinjet.
AECweb - Parceria e fidelidade são comuns nessa relação? Quais os critérios para manter esse conceito?
Edmundo - Sim, parceria e fidelidade são comuns e extremamente importantes neste segmento, pois o mercado da construção civil é guiado por conceitos bastante tradicionais, que privilegiam este tipo de relacionamento. A Holcim segue a tradição e acredita que o bom atendimento, associado ao fornecimento de um bom produto ou serviço que solucione o problema do cliente são atitudes essenciais para a construção de relação duradoura.
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