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A APROXIMAÇÃO DO DIRETO TRIBUTÁRIO E O DIREITO AMBIENTAL

Por:   •  25/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.544 Palavras (11 Páginas)  •  280 Visualizações

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BARBARA BUNIOWSKI

BRUNA ELOIZE SERENATTO

ELIESER COSTA DE MEIRA

GERALDO MERCER GUIMARÃES

MISHAEL M. SANTOS DA ROCHA

PAMELA FERNANDA PINHEIRO

A APROXIMAÇÃO DO DIRETO TRIBUTÁRIO E O DIREITO AMBIENTAL

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Telêmaco Borba

2015

BARBARA BUNIOWSKI

BRUNA ELOIZE SERENATTO

ELIESER COSTA DE MEIRA

GERALDO MERCER GUIMARÃES

MISHAEL M. SANTOS DA ROCHA

PAMELA FERNANDA PINHEIRO

A APROXIMAÇÃO DO DIRETO TRIBUTÁRIO E O DIREITO AMBIENTAL

Trabalho a ser apresentado ao curso de Bacharelado em Direito pela faculdade de Telêmaco Borba – FATEB – PR, na disciplina de Direito Tributário II.

Professor: Vitor Hugo Bueno Fogaça[pic 3]

Telêmaco Borba – PR

 2015

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        CONCEITO DE MEIO AMBIENTE        

3.   EVOLUÇÃO DAS NORMAS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.................

4.        APLICABILIDADE DOS INCENTIVOS FISCAIS NO BRASIL        

  1. A IMPORTANCIA DE TRIBUTAÇÃO AMBIENTAL        

6.        CONCLUSÃO        

7.        REFERÊNCIAS        

 

  1. INTRODUÇÃO

Todos os seres vivos têm a necessidade de se apropriar de recursos da natureza, para a manutenção da sua vida. No entanto o crescimento da população, o acúmulo de recursos e o grande desenvolvimento da industrialização, dentre outros fatores, fizeram com que aumentasse consideravelmente a degradação do meio ambiente.

O meio ambiente saudável é imprescindível para a utilização dos demais direitos humanos, pois a manutenção do meio ambiente equilibrado significa a manutenção da vida humana, animal e vegetal, e somente possuindo vida, as pessoas poderão exercitar os demais direitos que possuem.

Com todos os problemas ambientais que andam ocorrendo, o Direito como instrumento de tutela das condições necessárias para a organização social, não poderia deixar de se importar com estes, e de intervir para que sejam solucionados.

A primeira vista, pode-se pensar que o Direito Tributário nada tem haver com o meio ambiente, porém, a tributação mesmo tendo caráter basicamente arrecadatório (fiscalidade), também deve influenciar a conduta humana para o alcance de determinados fins (extrafiscalidade), de acordo com o caráter social do Estado Democrático de Direito respeitando os Princípios da Constituição. O Estado poderá intervir no caso concreto, agindo de forma repressora através da criação de novos tributos, aplicando multas e indenizações ou de forma preventiva por meio dos incentivos fiscais como subvenções, os créditos presumidos, os subsídios etc.

O emprego de formas negativas de tributação é a melhor forma para incentivar os contribuintes a um comportamento adequado de proteção e recuperação do meio ambiente e proporcionar, a arrecadação de recursos financeiros para a realização de políticas ambientais pela Administração Pública. Por isso, a utilização de incentivos fiscais, já está em uso nos países estrangeiros como também no Brasil servindo como instrumento eficaz e imediato de diminuição e interrupção da degradação ambiental.

Dessa forma, esse trabalho tem como objetivo geral estudar a relação entre o Direito Tributário e o Meio Ambiente, mais especificamente, a importância dos incentivos fiscais na preservação deste. E para estudar sobre este tema necessita-se mergulhar no âmbito do Direito Ambiental, e nos conceitos relevantes para o entendimento do que seja “meio ambiente”.

  1.  CONCEITO DE MEIO AMBIENTE

Para conceituar o termo meio ambiente é necessário analisar o significado da própria locução “meio ambiente” no léxico. O Moderno Dicionário da Língua Portuguesa conceitua os dois termos como: meio (lat mediu) é o conjunto de fatores externos que podem influenciar a vida biológica, social ou cultural de uma pessoa ou grupo de pessoas; ambiente (lat ambiente) é o meio em que se vive, que cerca os corpos[1].

No âmbito do Direito conforme entende José Afonso, o meio ambiente deve ser definido de forma ampla, sendo a natureza original, artificial, cultural, mais precisamente, a relação entre seus elementos que permite a evolução equilibrada da vida em todas as suas formas[2]. Ou seja, o meio ambiente não deve ser entendido apenas como habitat natural que cerca o homem, pois além dos recursos naturais, ele representa a interação entre as pessoas e o meio. Consequentemente, o ato de manter o ambiente saudável vai além da proteção da fauna e da flora, e sim à promoção da melhora da qualidade de vida da população que relaciona-se com o meio ambiente.

De acordo com a legislação brasileira o conceito de meio ambiente encontra-se positivado no Art. 3° da Lei 6.938/81: “Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I – meio ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química ou biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.” No entender de Paulo Affonso Leme Machado, esta lei trouxe um conceito abrangente, que se propaga à natureza como um todo de um modo interativo e integrativo. Dessa forma cada recurso ambiental deve ser considerado parte de um todo indivisível, onde interage continuamente e do qual dependente diretamente[3].

  1. EVOLUÇÃO DAS NORMAS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Antes desse período não havia grande preocupação com os recursos naturais, apenas quando estavam ligados a interesses particulares ou utilidades individuais como: direito de vizinhança, proteção econômica da propriedade. Não pensava-se na proteção do meio ambiente de forma sistematizada, apenas criando dispositivos legais para alguns elementos isolados, o que ocorreu na Convenção de 1883, firmada em Paris, para a proteção das focas de pele do Mar de Behring, na Convenção de Paris, de 1911 para a Proteção das Aves Úteis à Agricultura e na Convenção para a regulamentação da pesca da baleia, Washington, 1946 (MODÉ, 2009)[4].

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