A Atividade Prática Supervisionada – Ética Geral E Profissional
Por: Clara Tiemy Hidaka • 2/10/2023 • Trabalho acadêmico • 503 Palavras (3 Páginas) • 84 Visualizações
Nome: Clara Tiemy Hidaka R.A: 3259810 Turma: 3109B02
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
(i) Resenha crítica da obra Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille.
A seguir, será redigida resenha crítica sobre o livro Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas, de Yves de La Taille, para fins acadêmicos, abarcando resumidamente seus pontos mais significantes, especialmente no que toca o meio jurídico.
A obra trata-se de análise sobre a ética e criação dos princípios morais por cada indivíduo, com base em seus processos psicológicos e que geram suas ações, dividindo-se em 3 partes: apresentação do autor sobre os conceitos de Moral e Ética; e em seguida o escritor utiliza-se de 2 dimensões para tratar sobre ambos, as intitulando, respectivamente, Saber fazer moral: a dimensão intelectual e Querer fazer moral: a dimensão afetiva.
Por conseguinte, o respectivo escritor traz como referência diversos autores relevantes para o conhecimento, do âmbito da filosofia/sociologia/psicologia, dentre eles Freud, Durkheim, Piaget e Kohlberg – segregando sua explicação de forma a: primeiro, expor o aspecto afetivo da moral, através das teorias heterônoma e relativista a partir das teses destes dois primeiros; e depois, a razão como origem de moralidade, influenciando nas escolhas de cada um, defendida pelos dois últimos nomes.
Desse modo, com tais distinções e análises feitas, o autor discorre sobre quais os elementos indispensáveis ao sentido da vida dos seres de modo geral, relacionados às ideias de ter autorrespeito e autovalor no seu desenvolvimento individual, bem como, quanto ao autorrespeito, são essenciais os sentimentos de justiça, generosidade e honra para realizar a conexão entre moral e ética.
Assim, o segundo capítulo já abarca o aspecto intelectual, tratando especificamente: da capacidade de refletir e conscientizar-se das máximas elaboradas pela própria razão; da tomada de conhecimento das regras e valores; a possibilidade de emitir um juízo moral; e a sensibilidade para ultrapassar aquilo imediatamente visível, podendo interpretar e inferir.
Nas frações finais da obra, o autor retem-se em analisar a relação entre a moral e a ética, principalmente através de exemplo quanto ao desenvolvimento da criança e de seu senso moral, pois primeiramente ela não se guia pelo autorrespeito, mas sim pelo medo e pelo amor, geralmente provocados repetitivamente pelos pais, transformando em respeito e obediência a regras.
Por fim, é possível concluir que, segundo o autor, os indivíduos têm suas ações baseadas nas suas ideias sobre o que é ou não correto, conforme sua cognição formada, contudo, ainda assim está propício a agir de maneira adversa a certo grupo social em que está inserido, em razão de seu julgamento afetivo particular. Sendo assim, constata-se que o “agir moral” é cognitivo na mesma medida em que é afetivo.
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