A DE EDUCAÇÃO COM PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS PARA ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS
Por: osias.spam • 31/7/2017 • Relatório de pesquisa • 4.934 Palavras (20 Páginas) • 197 Visualizações
PROPOSTA DE EDUCAÇÃO COM PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS PARA ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS.
Osias de Barros Anunciação
Licenciatura em Pedagogia
2015
A DE EDUCAÇÃO COM PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS PARA ESCOLAS CONTEMPORÂNEAS.
Osias de Barros Anunciação
Orientador: Prof. Me. Samuel Marinelo
Licenciatura em Pedagogia
2015
Tema: EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS: Uma proposta alternativa aplicada a Educação Escolar, a Pedagogia e a Didática nas escolas contemporâneas.
Título: Proposta de educação com princípios e propósitos para escolas contemporâneas.
Orientador: Prof. Me. Samuel Marinelo
ÍNDICE
RESUMO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
INTRODUÇÃO
BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
DEFINIÇÃO DE PRINCÍPIOS CRISTÃOS
EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS
ASPECTOS DE LEGISLATIVOS
ASPECTOS IMPORTANTES PARA APLICAÇÃO DESSA TEMÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
CONCEITO DE ESTADO LAICO
EDUCAÇÃO RELIGIOSA NO BRASIL, SEGUNDO A LDB – LEI 9394/96
CONGRUÊNCIAS ENTRE EDUCAÇÃO POR PRINCÍPIOS E A LDB – LEI 9394/96
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
Nesse artigo, mediante pesquisa bibliográfica, verificar-se-á que a proposta de Educação por Princípios e Propósitos embora seja totalmente pautada na Bíblia Sagrada como fonte primária de todas as disciplinas, permite mostrar uma organização em relação à estrutura escolar e corpo docente, contribuindo para que haja uma harmonia e uma idiossincrasia sistêmica com o propósito principal da comunidade escolar de obter resultados de excelência acadêmica significativos, onde seus estudantes poderão concluir seus estudos acadêmicos com capacidade de pensar, relacionar fatos e informações, colaborando assim na função de raciocinar melhor diante do mundo em que vivemos. Na tentativa de mudar a realidade atual, com base em princípios cristãos e contribuindo continuamente para transformação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Palavras-chave: Educação. Princípios Bíblicos. Propósitos. Excelência Acadêmica.
INTRODUÇÃO
Nos últimos 26 anos, de acordo com MENEZES (2001) desde a importante Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em 1990 Jomtien, Tailândia, resultou na elaboração de um importante documento muito significativo em educação: a Declaração de Jomtien[1] ou Declaração Mundial sobre Educação Para Todos. Esse documento inclui definições e novas abordagens sobre as necessidades básicas de aprendizagem, as metas a serem atingidas relativamente à educação básica e os compromissos dos Governos e outras entidades participantes. Em decorrência de acordo firmado pelo governo brasileiro em Jomitien, no Brasil foi elaborado o Plano Decenal de Educação para Todos, cuja meta principal era assegurar, em dez anos (1993 a 2003), às crianças, jovens e adultos, os conteúdos mínimos em matéria de aprendizagem que respondam às necessidades elementares da vida contemporânea (universalização da educação fundamental e erradicação do analfabetismo).
Todo esse processo iniciado a partir desse momento histórico e, com apoio da UNESCO e financiamento Banco Mundial, as políticas pública voltadas para o melhoramento e modernização do sistema educacional brasileiro, vem crescendo ano a ano. Porém, percebe-se que a cada ano crianças entram cada vez mais cedo nas escolas, em torno de cinco anos, e nela permanece um período de tempo ainda maior, através do que é chamado de Escola Integral. Tudo isso é fato, porém também é fato que os vários indicadores de desempenho do processo de ensino e aprendizagem, sejam eles nacionais como Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAeb), Avaliação Nacional do Rendimento Escolar também conhecida como Prova Brasil, Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dentre outros ligados ao terceiro setor ou, indicadores internacionais ligados as organizações representativas internacionais, como United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO - Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas), organismo integrado na Organização das Nações Unidas (ONU), criado, em 1946, a fim de promover a paz mundial, através da cultura, educação, comunicação, as ciências naturais e as ciências sociais, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), instituição também pertencente a ONU, apresentam resultados não muito expressivos, e em alguns casos, abaixo do estimado ou almejado pelo Ministério de Educação ou, das Secretarias Estaduais ou Municipais de Educação.
Essa questão faz refletir, que o modelo de educação atual, apesar do crescente investimento do Estado não está atendendo as expectativas da população, pois as estatísticas mostram que a educação brasileira está aquém do desejado.
O discurso dos representantes e políticos sobre o assunto educação é sempre muito utilizado como plataforma política em época de campanhas eleitorais. As falsas promessas tem gerado insatisfação da população que tem apresentado isso nos movimentos sociais na busca de um direito que lhe é constitucional.
O princípio de que a educação é dever do Estado não implica no imobilismo da população e de cada indivíduo: a educação é também dever de todos, pais, alunos, comunidade. Com essa mobilização da população em defesa do ensino público, é possível pressionar ainda mais o Estado para que cumpra o seu dever de garantir a educação pública, gratuita e de bom nível para toda a população: uma população acostumada a receber um bom serviço se mobilizará para continuar a tê-lo. (GADOTTI, 2004, p. 34).
Outro aspecto relevante nos mostra Darcy Ribeiro (1995), afirmando que,
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