A Economia Política Adam Smith

FACULDADE DE TEOLOGIA FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS GAMALIEL - CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

Discente: Karina Ferreira Gomes

Turma: 23

ECONOMIA POLÍTICA

Docente: Ivila Renata

TUCURUÍ-PA

2020

ADAM SMITH

Adam Smith é considerado o pai da Economia Moderna, e também considerado um dos maiores economistas que o mundo já viu. Suas ideias eram pautadas em correntes iluministas, que defendiam o Liberalismo Econômico, portanto é considerado um dos mais importantes teóricos do Liberalismo Econômico.

As ideias de Smith contribuíram de forma imprescindível para formação do Capitalismo, pois o mesmo defendia em suas teses a divisão do trabalho, a livre concorrência e a não intervenção do Estado na economia. Dentro dessas ideias Smith criou o termo  laissez-faire, que significa “deixar fazer”, ou seja o Estado não deveria interferir na economia, mais incisivo ainda Smith dizia que ao Estado caberia manter a ordem e garantir obras que não são interesses do setor privado, como, saúde, educação, saneamento básico, entre outros.

        Portanto as ideias de Smith foram divisor de águas para grandes mudanças que acontecem não só na economia mas em toda a sociedade. Uma das principais obras de Adam Smith foi o livro a Riqueza das nações, onde ele fez uma análise sobre qual seria a causa da riqueza das nações, e concluiu que está não estava no entesouramento, ou seja acumulo de riquezas, que era o que os mercantilistas acreditavam, mas sim do trabalho e fluxo de mercadorias e serviços que são produzidos pelas nações.

        Smith sofreu inúmeras críticas a suas ideias que podem ser colocadas como pontos negativos de suas teorias, pois muitos estudiosos argumentam que estas ideiam fomentaram a desigualdade social, e que acabaram tornando o dinheiro, ou mesmo a corrida para a riqueza mais importante que o próprio homem, outro ponto colocado em inúmeras críticas e que o bem-estar do homem deve ser mais importante que a riqueza, e segundo os críticos não é isso que prega as teorias de Smith. Já para correntes marxistas, Smith serviu como alicerce para um capitalismo predatório e egoísta, uma vez que suas ideias, segundo Marx, acabavam deixando as camadas pobres da sociedade ainda mais pobres, e que as ideias de Smith privilegiavam apenas quem já detinha algum poder econômico.

        Em suma sabe-se que Adam Smith foi um grande contribuidor para o capitalismo, e suas ideias serviram de base para combater os privilégios e as restrições que eram características do mercantilismo. E mais além, Smith não defendia ideias egoístas, ou mesmo a generosidade do homem, entretanto defendia que o trabalho seria o propulsor capaz de fazer com que o homem alcançasse a riqueza e a prosperidade.

        

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