A Educação Bancária
Por: karool_Tavares • 17/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 298 Palavras (2 Páginas) • 187 Visualizações
Educação bancária
O que se entende por educação bancária: é a ação de transmissão de comunicados que transforma o homem em quase coisa, os homens docilmente recebem este comunicados memorizam e repetem se tornando assim fixadores e arquivadores de conteúdo não percebendo que na verdade estão se tornando os próprios arquivados, arquivados porque fora da busca fora do praxes os homens não podem ser humanos nesta infeliz hipótese segundo Darcy Ribeiro a solução para o analfabetismo é a morte.
Conforme a concepção bancária no momento o educador é o sujeito que conduz os educandos a fixação, a memorização e repetição sem perceber o que realmente significa o conteúdo que a professora lhe ensinou, então é como se fosse retalhos ou presquições que os educandos tem que seguir mesmo estando fora de suas realidades, ou seja, do que eles imaginam.
Percebam mais ainda os educandos se transformam em vasilhas, em recipientes a serem enchidos e quanto mais vai enchendo os recipientes com os seus depósitos tanto melhor o educador será e quanto mais se deixam docilmente encher tanto melhores os educandos serão.
O educador escolhe o conteúdo e os educandos jamais ouvidos nas escolhas se acomodam a ele, o professor será sempre o que sabe enquanto os educandos serão sempre os que nada sabem. Na visão bancária da educação o saber é uma doação dos que se julgam sábios aos que se julgam nada saber.
Mas a pratica bancaria que implica numa espécie de anestesia inibindo o poder criador do educando, o educador finalmente é visto como sujeito do processo e os educandos meros objetos. Paulo Freire diz que nenhuma ordem opressora suporta os oprimidos ainda mais se todos eles passassem a se perguntar porque ou o quê?
“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo. Paulo Freire
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