A Evolução da Família

1 FAMÍLIA NA ANTIGUIDADE

A evolução da família não se deu da noite para dia, partimos de um modelo totalmente patriarcal onde quem mandava era os homens, e a eles somente a eles cabia à incumbência de levar o nome da família para frente, por isso quem tinha só filhas mulheres ou não tinha.

        Membros da família mesmo depois de casados continuavam herdeiros caia em desgraça, pois sua descendência iria morrer com ele.

        Na Grécia e na Roma as famílias não eram somente compostas por laços de conseguiniedade, mas também eram parte da formação familiar empregado, escravos e quem mais o dono da casa agregasse a sua casa, também tínhamos a visão de que os filhos e mulheres eram propriedades do genitor da família no caso o pai ou marido podendo fazer com estes o que quisesse inclusive matar se achasse que este não caminhava de acordo com que ele havia determinado, eles tinham o poder da vida em suas mãos.

A morar na mesma casa e com isso você tinha mais indivíduos para trabalharem e produzirem em prol deste lar, os membros da família também podiam ser dados em pagamento de divida, por exemplo, a filha mulher fica trabalhando na casa do credor até que a divida se pague ou para sempre dependendo de como foi acordado.

        É os primórdios da formação da família onde crianças não eram vistas como sujeitos de direitos, elas só passariam a ser considerada gente depois que chegasse a faze adulta, até lá ninguém ligava se ela morria ou não, se era bem tratada ou alimentada.

        Essa visão só veio mudando com o passar dos tempos até pouco tempo atrás crianças não tinham uma proteção especial do Estado, família era só aquela adquirida na Constancia do casamento ficando de fora filhos de aventuras extraconjugais, ou seja, aquela criança mesmo sendo filha daquele pai não tinha direito algum ao seu patrimônio nem ao menos o seu nome, em seu registro vinha escrito filho natural de fulana de tal... E as pessoas geradas fora do casamento sofriam com o preconceito da sociedade influenciando até no emprego que veria a conseguir e esse preconceito era multiplicado quando se tratava de mulheres que já não podiam trabalhar em muitos lugares e também não conseguiriam nem se casar bem, pois até para casar ela tinha que ter vindo de uma família convencional.

2 FAMÍLIA CONTEMPORANEA

         A visão da família mudou de vez com a Constituição de 1988, onde seu modelo deixou de ser o patriarcal para passar a ser baseada na afetividade e dignidade de seus membros, passou-se a família monocrática onde sua formação não se dava mais com o pai e a mãe e sim com um deles, ou as famílias formadas por pessoas do mesmo sexo, a adoção passou a ser baseada também na afetividade, e não é mais o casamento que une as pessoas e sim o afeto entre elas.