A Exclusão Social e Sensibilidade Solidária
Por: RaquelMota • 10/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.232 Palavras (5 Páginas) • 121 Visualizações
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. DESENVOLVIMENTO 4
2.1. A lógica da exclusão do mercado 4
2.2. Desejo e exclusão social 4
2.3. Sensibilidade solidária, interdependência e exclusão social 4
2.4. Superar o não-reconhecimento da interdependência 4
2.5. Sensibilidade solidária em uma sociedade de consumo 4
3. CONCLUSÃO 5
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6
1. INTRODUÇÃO
No mundo em que vivemos, era globalizada, existe uma quantidade muito significativa da população mundial que não participa dos resultados do progresso econômico e social. Tudo isso é um resultado da péssima distribuição de renda e a forma como é empregado o capital na produção de riquezas.
Como os novos processos de produção, revolução tecnológica, tem-se um desemprego estrutural que exclui uma grande parcela de trabalhadores do mercado. Diante disso, tem-se a mão de obra que torna-se obsoleta, em consequência o aumento do trabalho informal, sem direitos trabalhistas com a clandestinidade de todo um sistema. A consequência dessa informalidade é devastadora e diretamente relacionada com a exclusão social.
Nos últimos 25 anos, a exclusão social entre os brasileiros tem-se tornado ainda mais complexa, está demonstrado nos índices de pobreza, desemprego, violência, desigualdade.
Estes índices são mais expressivos entre os jovens.
De acordo com estudos o crescimento econômico não está atrelado a inclusão de trabalhadores no processo de produção. Com o desenvolvimento tecnológico tem-se um aumento na dificuldade no aprendizado, pois este processo educativo não é suficientemente rápido como a inovação tecnológica para que se pudesse evitar a exclusão do mercado de trabalho.
Essas revoluções tecnológicas proporcionam avanços, mas também provocaram problemas como a acumulação de riquezas versus a miséria da massa excluída.
A exclusão social, por tanto, representa a decomposição do tecido social que é decorrente da ampliação das desigualdades geradas pela acumulação de riquezas de poucos em detrimento da miséria da massa excluída.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. A lógica da exclusão do mercado
2.2. Desejo e exclusão social
2.3. Sensibilidade solidária, interdependência e exclusão social
Quanto ao fenômeno da interdependência, a fim de se evitar a desumanização e a destruição dos poderosos e das pessoas frágeis, respectivamente, tal fenômeno deve gerar um desenvolvimento para a sensibilidade solidária. O sentido de solidariedade se diferencia pelo seu caráter descritivo e normativo. O primeiro sentido está vinculado à interdependência; enquanto que o segundo se relaciona a um dever-ser ético. No entanto, ambos os sentidos, de acordo com Assmann e Mo Sung, estão interligados, pois a solidariedade como uma atitude (sentido normativo) é gerada a partir do reconhecimento de que a interdependência (sentido descritivo) é um fato.
O reconhecimento da interdependência e da coesão social como fatos para gerar novas atitudes solidárias não ocorrem automaticamente devida à existência de desejos e interesses dentro da sociedade. Para Assmann e Mo Sung, nossa visão de aprendizagem para com o mundo, cujo processo de aprendizado das disciplinas não possui relação entre si, dificulta nossa percepção quanto às relações de interdependência social.
A cultura pode nos possibilitar em perceber aspectos da realidade social. Por outro lado, a cultura individualista cria barreiras para percebermos a importância da interdependência e da coesão social. Tal compreensão individualista gera a chamada Crise de Percepção, na qual é formada por diferentes tipos de problemas, sendo que nós podemos interpretar esse modelo sistêmico (apresentado por Assmann e Mo Sung) de forma mais ampla.
Portanto, devemos ampliar nossa compreensão sistêmica da realidade social, o que determinará nosso modo de vida. Dessa forma, ampliaremos nossa percepção de que a existência do indivíduo é gerada pela existência da coletividade, superando a exclusão social através de práticas solidárias.
2.4. Superar o não-reconhecimento da interdependência
2.5. Sensibilidade solidária em uma sociedade de consumo
Neste capítulo, expõe o autor a suposta existência de uma sociedade solidária em uma sociedade de consumo. Ele afirma que a exclusão social é o grande elemento que provoca o atraso em uma sociedade que busca “igualdade, autonomia, liberdade e racionalidade”.
Kappaun diz que a sensibilidade solidária em uma sociedade de consumo se apresenta como um desafio real por se tratar de uma superação do individualismo, que impede a compreensão das necessidades dos pobres e excluídos, impondo sobre estes a lógica neoliberal do mercado, e ainda taxando o ser humano como mercadoria e tabelando preços de acordo com a classe social. O ponto explicita que o absolutismo do mercado dita as regras.
Além de tudo, são impostos aplicações hipócritas de normas e princípios que pioram ainda mais a situação dos pobres e dos demais excluídos. É preciso e é possível contestar esta moral individualista e o absolutismo do mercado neoliberal, para que se possa obter uma sociedade justa, mais humana e solidária, confrontando a exclusão social e o empobrecimento de parte significativa da população por parte do Mercado e Estado, que em conjunto
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