A Falta de Energia

Assim, tendo o autor constatado a falta de energia elétrica em sua residência e nas residências vizinhas, o mesmo entrou em contato com a empresa demandada informando sobre o ocorrido e que o mesmo é produtor de cachaça, logo, necessita de energia elétrica para a sua produção de cachaça, e ainda, a utilização da agua estava comprometida, pois a mesma é bombeada, tendo a atendente demanda informado que a energia elétrica seria ligada no prazo de 12 horas, conforme protocolo de ligação 20905842462, porém, o restabelecimento da energia elétrica se deu após 1 dia, na data de 05 de novembro por volta das 17h:30 min.

Importante ressaltar Exa., que devido a falta de energia elétrica em sua residência, além da perca da produção de cachaça de 2 dias, houve também outro fato relevante que agrava ainda mais a situação, a falta de água, haja vista que a mesma necessita ser bombeada de poços e é utilizada tanto para abastecimento da residência do autor, quanto para irrigação de plantações e uso pelos animais criados na propriedade.

Frisa-se ainda, que o requerente alertou a empresa requerida que estava com sua produção de cachaça interrompida e depende da mesma para seu sustento e de sua família, porém, a energia só foi restabelecida por volta das 17h:30 min da tarde do dia 05 de novembro de 2018.

Ora Exa., vê-se que por falta de compromisso da requerida com seus consumidores, o autor teve um prejuízo de 700 litros de cachaça, o que fez grande diferença em sua renda mensal.

Ocorre Exa., nos últimos meses, está cada vez mais frequente a falta de energia nas propriedades rurais no município de Dores do Turvo, o que vem causando grande prejuízo financeiro e desconforto aos moradores rurais, pois, a maior parte são produtores de leite e cachaça, depende do dinheiro para a sua sobrevivência.

Frisa-se que houve um grande atraso no restabelecimento do serviço, desproporcional e desarrazoado, ainda mais que se trata de local de fácil acesso, cerca de 3 quilômetros da cidade de Dores do Turvo-MG.

E que esse excesso de falta de energia, que não foi devidamente justificado, pois, não houve sequer a prévia comunicação ao autor, enseja a necessidade de condenação da empresa ao pagamento da pretendida indenização por danos morais.