A Fenomenologia em Husserl
Por: Ricardo Seiki Oguido • 31/3/2016 • Projeto de pesquisa • 376 Palavras (2 Páginas) • 336 Visualizações
A fenomenologia em Husserl
Husserl é reconhecido como pai da fenomenologia, pois trouxe o inicio de uma longa caminhada percorrida pela fenomenologia, que para sua época o que traziam o entendimento de fenômenos naturais eram explicadas por ciências matemáticas, físicas, astronomia, dentre outras. E dentro desta realidade Husserl afirma que é necessário o retorno as coisas mesmas, para poder chegar às suas essências, ocorrendo assim o retorno as pesquisas filosóficas ao homem que aborda desde as suas características racionais e também as irracionais.
Este método considerado parte da filosofia moderna, acaba por fazer uma crítica a filosofia kantiana pois abre mão de afirmar uma realidade ou coisa-em-si, pois retorna ao homem e sua experiência. Focando em avaliar a experiência do homem no mundo, de uma maneira de como as coisas aparecem para ele, considerando assim o fenômeno.
Husserl tentou trabalhar aquilo que se manifesta, abrindo mão de pensar a coisa-em-si como ocorria em sua época. Este método possui dois pontos iniciais: que são as vias positivas e negativas. A via negativa é referente a um termo chamado epoché que consiste em realizar uma suspensão de juizo, e preconceitos para poder ocorrer uma analise mais limpa e clara sobre como a coisa é conhecida e como aparece para o sujeito. E a segunda é o movimento para poder se dirigir a esta coisa após ocorrer a suspensão de seus preceitos.
Logo, podesse dizer que a fenomenologia está baseada em uma analise da experiencia do individuo tal como se manifesta para ele.
Para Husserl, "o objeto da filosofia é o ser que tem um sentido, isto é, o ser pelo conhecimento". Este conhecimento ocorre atraves de duas reduções, conhecidas como iedética e a transcendental. A redução iedética nada mais é que a suspensão do juizo do objeto para examinar as representações enquanto tais, prescindindo da divisão sujeito/objeto. Já a redução transcendental, é a suspensão de qualquer conhecimento para ater-se à consciencia pura. Ou seja, trata-se não de um eu pessoal, mas de um eu transcendental enquanto ser que conhece, sente, quer, deseja, etc.
Esse eu transcendental não é um eu desvinculado do objeto. Seu estudo é do eu que se manifesta em todos os seus atos como intencionalidade. Pois sua tendência é para o objeto.
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