A GESTAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO E A INSEGURANÇA JURÍDICA PERANTE O RECONHECIMENTO DE MATERNIDADE
Por: Stéffany Vieira • 25/2/2018 • Projeto de pesquisa • 2.860 Palavras (12 Páginas) • 139 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS[pic 1]
Programa de Graduação em Direito
Stéffany de Sousa Vieira
A GESTAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO E A INSEGURANÇA JURÍDICA PERANTE O RECONHECIMENTO DE MATERNIDADE
Belo Horizonte
2017
Stéffany de Sousa Vieira
[pic 2]
A GESTAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO E A INSEGURANÇA JURÍDICA PERANTE O RECONHECIMENTO DE MATERNIDADE
Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade Mineira de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para aprovação na disciplina Metodologia da Pesquisa Juridica.
Área de concentração: Bioética e Direito de Família.
Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO[pic 3]
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 Tema 3
1.2 Problema 3
1.3 Questões 3
1.4 Objetivo 3
1.4.1 Objetivos específicos 4
1.5 Justificativa 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO 5
2.1 Quais mudanças na concepção de maternidade traz a gravidez por substituição? 5
2.2 O que o ordenamento jurídico prevê para o caso em que a mulher, que gera a criança querer assumir a maternidade desta? 6
2.3 O que a legislação brasileira prevê para casos nos quais, a cedente do material genético e a parturiente não queiram assumir a maternidade? 7
3 METODOLOGIA 9
4 CRONOGRAMA 10
REFERÊNCIAS 11
INTRODUÇÃO
Tema
A gestação por substituição e a insegurança jurídica perante o reconhecimento de maternidade.
Problema
A ausência normativa no que diz respeito ao conflito de interesses caso a parturiente e a cedente de material genético desejem assumir a maternidade da criança gerada através de gravidez por substituição.
Questões
- Quais mudanças na concepção de maternidade traz a gravidez por substituição?
- O que o ordenamento jurídico prevê para o caso em que a mulher, que gera a criança querer assumir a maternidade desta?
- O que a legislação brasileira prevê para casos nos quais, a cedente do material genético e a parturiente não queiram assumir a maternidade?
Objetivo
Discutir o reconhecimento de maternidade no que tange à gestação por substituição.
Objetivos específicos
- Apresentar a concepção de maternidade antiga e a atual que abarca a dúvida de quem seria a mãe nos casos de reprodução assistida.
- Apontar o conflito de interesses entre as partes na gravidez por substituição caso a parturiente e a doadora do material genético queiram assumir a maternidade da criança.
- Retratar o que acontece caso os doadores do material genético desistam de assumir a paternidade da criança.
Justificativa
A gestação por substituição é um tema muito discutido e polêmico no mundo todo, e o Brasil ainda tem uma legislação muito vaga quanto às questões provenientes dele, deixando as pessoas que se interessam por tal método de reprodução receosas.
A “barriga de aluguel” como é popularmente conhecida, é permitida quando uma mulher, com problemas para engravidar ou para manter a gestação até o fim, doa material genético, juntamente com seu parceiro, a uma outra mulher que gerará a criança. Para tal, deve haver um grau de parentesco até o quarto grau com um dos doadores, e a parturiente deve ter até 50 anos. Além disso, de maneira alguma, é permitida a aferição de lucro.
Ademais, para que a criança seja concebida por mulher que não se encaixe nesta exigência, caberá ao próprio Conselho Federal de Medicina a análise do caso.
Como a procura pela reprodução assistida aumenta consideravelmente, acredita-se que algumas questões são de curiosidade geral e principalmente das pessoas que pretendem investir em tal técnica de reprodução. Deste modo, a autora considera relevante a exposição de respostas que não são encontradas na legislação.
Diante de todo o exposto, a autora desenvolverá sua monografia neste tema por ter interesse na área porquanto tentará, inclusive, se especializar na área da Bioética.
REFERENCIAL TEÓRICO
Quais mudanças na concepção de maternidade traz a gravidez por substituição?
Durante o curso de Direito, especificamente no Direito de Família, nos é apresentada a ideia de que a paternidade é duvidosa, mas a maternidade é sempre certa.
Contudo, tal concepção cai por terra quando vamos falar de gestação por substituição, afinal, pela perspectiva apresentada inicialmente, a maternidade se resume à mulher que vive todas as fases da gestação. Entretanto, com o desenvolvimento das técnicas de reprodução assistida, especificamente falando da gestação por substituição, a maternidade é discutida entre a parturiente, que concebe a criança, e a doadora dos genes.
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