A Gestão de Pessoas
Por: Elisangela Zebini • 30/7/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.933 Palavras (8 Páginas) • 210 Visualizações
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Gestão de Pessoas | Módulo: MBA Executivo em Direito: Gestão e Business Law |
Aluno: Elisangela Natalina Zebini | Turma: 0319-9_3 |
Introdução | |
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Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança | |
Podemos imaginar que liderança é um meio pela qual temos pessoas que assumem posição de comando em um grupo, cuja sua finalidade é atingir um resultado. O papel do líder é empreender/orientar e até mesmo educar sua equipe, ao qual poderá propiciar à sua equipe oportunidades de ascensão profissional. Segundo Chiavenato (1999). a liderança é um fenômeno interpessoal que é controlada por um processo de comunicação humana e que sempre terá um objetivo específico. Ainda com suas contribuições o autor afirma que para ser líder precisa de alguns elementos essenciais, sendo eles: o processo de comunicação, a situação, a influência e os objetivos que deve alcançar. "A base da liderança eficaz é identificar qual a missão da organização, definindo e a estabelecendo-a com clareza e visibilidade. O líder estabelece as metas, as prioridades e determina e mantém padrões. Ele faz concessões, evidentemente, os líderes eficazes têm consciência de que não têm o controle sobre o universo." (DRUCKER, 2001, p. 136). Conforme citado acima, o líder deve sempre manter uma postura de responsabilidade, assim o autor deixa claro que ele deverá inspirar os seus liderados aos objetivos coletivos e deixando claro que também poderá satisfazer seus os objetivos individuais. Pode-se dizer que ao exercer sua função, o líder deverá ter uma percepção de todos os integrantes da equipe que serão liderados por ele, e saber conduzi-los de acordo com suas atitudes. Neste contexto, fica claro que essencial o líder saber: do potencial de cada liderado, bem como suas expectativas e competências, porque certamente o resultado será eficiente. Embora não podemos, contudo, é constatar que existi a possibilidade da falsa percepção. Não é exagero afirmar que o líder fazer um falso juízo “aquilo que parece ser, mas não é”, isso porque afinal, errar é humano. Toda liderança adquire influências, sendo assim: A liderança é a influência interpessoal exercida em uma situação por intermédio do processo de comunicação, para que seja atingida uma meta ou metas especificadas. A liderança sempre envolve tentativas por parte do líder (influenciador) para afetar (influenciar) o comportamento do seguido (influenciado) ou seguidores numa situação. (ANDRADE; AMBONI, 2010, p. 149)
Conforme verificado, o líder deve ter em mente que além do ato de comandar, deve ser orientador e incentivador, correspondente a um objetivo mútuo. Para que esta liderança seja eficaz, necessário também que o líder veja seu cargo como responsabilidade e não como um privilégio. Nos ensinamentos de Drucker (2001), um líder eficaz é aquele que tem a plena consciência de sua responsabilidade, ademais enfrenta obstáculos que podem vir de seus liderados e até mesmo de seus subordinados, porém saberá buscar soluções. Conforme citado acima, diante de tantos avanços tecnológicos, bem como mudanças de valores, é importante que o líder seja um impulsionador de mudanças. Segundo Chiavenato (2006), as características dos perfis de liderança, tem como base aquilo que o líder faz, ou seja, seu estilo de comportamento para liderar. Sendo assim, ele defende três perfis de lideranças: autocrática, liberal e democrática. “[...] é essencial em todas as funções da Administração: o administrador de empresa precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoal, isto é, liderar”. (CHIAVENATO, 2006, p. 18) A liderança autocrática é aquela que o líder é dominador, fixando diretrizes sem participação dos liderados, centralizando todas as decisões, impondo ordens aos liderados, somente o líder é reconhecido pelo êxito dos resultados. As rotinas dos liderados são sempre vultuosas, causando assim tensão ao grupo. Por ter o líder uma postura autoritária, as decisões estratégicas são todas tomadas por ele, podemos assim dizer que é a liderança tradicional, trazendo como vantagens: rapidez no processo decisório e maior controle, uma vez que é unilateral; produtividade em maior proporção devido a imposição do líder. Já como desvantagens o líder autocrático, por ser soberano acaba gerando conflitos em uma equipe, com nível de tensão e stress significantes; por ser totalmente controlador acaba sofrendo sobrecarga; índices significantes de desmotivação entre os liderados. Este tipo de liderança poderá ser eficaz quando estamos diante de uma equipe com pouca experiência, carência de qualificação onde tem a necessidade de um direcionamento, ou seja, um maior controle sobre a equipe. A liderança liberal é aquela que há liberdade dos liderados para tomadas de decisões, ou seja, não existe regras, com isso o líder acaba participando pouco. Os próprios liderados que divide as tarefas e seus companheiros, resultando a um descontrole de informações. Ao contrário da liderança autocrática, a liderança liberal a qualificação é considerada satisfatória, tanto é que o líder tem consciência que sua equipe pode gerar a autogestão, não significa que este líder deve ser omisso, mesmo porque tem responsabilidades tais como: motivação e delegação de tarefas. As principais vantagens de uma liderança liberal são a confiança dada por ele aos liderados, satisfatória liberdade para as tomadas de decisões até sem consultar o líder e rapidez nos resultados, devido a menor trâmite (burocracia). Como desvantagens podemos mencionar, o fato da liberdade para a tomada de decisões e confiança pode gerar baixa produtividade, pois os liderados podem sentir falta de orientações e controles das tarefas, bem como os feedback´s dada pelo líder, outro ponto podemos observar o alto índice do individualismo por parte dos liderados, devido a demarcação de nível hierárquico. A liderança democrática é aquela que o líder é totalmente acessivo, bem como comunicativo, aberto a sugestões e importa-se com a participação de todos os liderados, propõe diretrizes que são sempre decididas entre o líder e liderados. A divisão das rotinas é de responsabilidade dos liderados supervisão do líder e pedido de aconselhamento técnico por parte dos liderados ao líder. As vantagens que podemos encontrar na liderança democrática pelo fato dos líderes estar atentos com a motivação de sua equipe, assim ele promoverá sempre bons relacionamentos e preocupação com a qualificação e o desenvolvimento de seus liderados, portanto significante interação entre o líder e seus liderados, maios comprometimento, maior produtividade e aparente valorização de todos do equipe, sempre sendo externada. Por outro lado, podemos destacar algumas desvantagens na liderança democrática, como maior cobranças e experiências e pode ocorrer riscos de perda de controle em tarefas ou processos específicos. Ademais, temos mais quatro teorias que podem complementar nos perfis da liderança: a teoria situacional, a teoria da motivação e engajamento, a teoria de Maslow (pirâmide de Maslow) e a teoria de Herzberg (teoria dos dois fatores). A teoria situacional é fundamentada em duas bases, sendo o comportamento do líder ao qual tem por finalidade de estabelecer as metas, o líder adapta o estilo de liderança de acordo com os liderados e a maturidade de seus subordinados – teoria defendida por Paulo Hersey e Ken Blanchard (1986). A teoria da motivação e engajamento, é aquela que analisa o comportamento dos liderados na busca de seus objetivos, ou seja, sob a ótica das necessidades individuais. Na análise de Hawrhorne, líder Elton Mayo e seus liderados, enfatiza que somente a remuneração não satisfaz os liderados. (CHIAVANATO, 2006). A teoria de Maslow, se baseia no comportamento motivacional desenvolvido de acordo com as necessidades humanas, ou seja, o ciclo motivacional. Este ciclo motivacional obedece a uma escala à medida que o liderado realiza uma necessidade. A escala da teoria de Maslow compõe-se por necessidades: básicas, segurança, sociais, autoestima e auto realização o conjunto constitui a sobrevivência de uma pessoa. Por fim, a teoria de Herzberg retrata sobre fatores motivacionais que resulta no bem-estar e principalmente que estes fatores motivacionais dependem de si próprio e não de estímulos das organizações, sendo assim temos: crescimento, progresso, responsabilidade, reconhecimento, realização. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coaching (2018)[1], “que os estilos de liderança são as diferentes formas que um líder pode atuar. Eles dizem respeito às estratégias utilizadas para motivas, organizar e interagir com os seus liderados.” Assim, podemos afirmar que o estilo de liderança escolhido pela empresa afeta o clima organizacional e certamente a lucratividade da empresa.” Para Ducker (1996, p. 13), o líder do futuro: “[...] algumas pessoas são pensadores, outros profetas. Os dois papéis são importantes e muitos necessários, mas, sem seguidores, não pode existir líderes [...] um líder eficaz não é alguém amado e admirado. É alguém cujos seguidores fazem as coisas certas. Popularidade não é liderança, resultado sim.” Sendo assim, podemos afirmar que o líder do futuro é aquele não dá ordens e sim inspira e motiva, além de vislumbrar o melhor estilo de liderança dependendo das tarefas realizadas, da equipe e das necessidades empresariais. É certo que o líder poderá aplicar o estilo dependendo de cada situação, porém deverá ter a percepção do melhor tipo a ser aplicado. Atualmente, especialista da área de gestão de pessoas trouxe a baila mais estilos de liderança: marcador de ritmo - aquele que busca resultados rápidos para a empresa e não se preocupa com o ritmo dos liderados, costuma ser impaciente; paternal – aquele líder que cria laços fortes de relacionamentos, tem facilidade em solucionar conflitos internos, porém com essa atitude fica propenso a ter liderados dependentes emocionalmente; treinador – evita diálogos porém acredita na força do treinamento de liderados, o que as vezes não seja necessário naquela ocasião; e visionário aquele líder que sempre tem olhar do futuro e acaba se esquivando dos resultados a curto prazo.Todos os perfis de líderes acima apresentados, possuem vantagens e desvantagens, cabe o líder adequar a cada situação vivenciada na organização. | |
Considerações finais | |
O papel principal do líder dentro de uma organização é ser estratégico, com a finalidade liderar uma equipe capaz de atingir os resultados desejados pela organização. Para se obter sucesso este líder deverá sempre estar aberto a novos desafios e agregar algumas características importantes como: carisma, empatia e respeito, paciência, facilidade em delegar tarefas e metas, proatividade e compromisso, responsabilidade, motivacional e capacidade de tomar decisões rápidas. Além das características acima mencionada, o líder deverá ter a capacidade de perceber qual perfil poderá aplicar naquela situação que a empresa e os liderados estão passando, cabe à ele analisar cuidadosamente se a escolha do perfil de liderança, irá ou não impactar os resultados a serem alcançados e em que momento poderá alterar o perfil de liderança ou até mesmo permanecer com o mesmo perfil de liderança. Diante dos estilos de liderança clássicos e atuais apresentados, não temos o mais frequente no ambiente organizacional, pois sua aplicação dependerá da percepção e da flexibilidade do líder para adaptar os estilos de liderança, em cada situação determinada pelas circunstâncias, ao qual poderá obter o alcance de suas metas e bons resultados na organização. Cumpre ressaltar que ao escolher o estilo de liderança, o líder deve sempre acrescentar a carisma – inspirando na confiança aos liderados e comunicação – inspirado na organização das ideias e saber comunicar com seus liderados, mesmo porque estamos do ciclo competitivo alinhado ao capital humano. ssssss | |
Referências bibliográficas | |
ANDRADE, R. O. B.; AMBONI, N. Estratégica de Gestão: processos e Funções do Adiministrador. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. 7ª ed. Rio de Janeiro: Sextante, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. DUCKER, Peter. O Líder do Futuro. São Paulo: Editora Futura, 1996. DUCKER, Peter. Melhor de Peter Ducker: Homem, Sociedade e Administração. São Paulo: Editora Nobel, 2001. HERSEY, P.; BLANCHARD, K. Psicologia para Administradores: a Teoria eas Técnicas da Lideranã Situacional. 4ª ed. São Paulo: E.P.U. – Editora Pedagógica e Unoversitária Ltda, 1986. https://www.sbcoaching.com.br/blog/lideranca-e-coaching/estilos-de-lideranca/. Acesso em 20/04/2019 às 22:44hs horários de Brasília |
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