A História do Direito
Por: sarahflf • 13/6/2017 • Monografia • 2.835 Palavras (12 Páginas) • 127 Visualizações
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CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
DEPARTAMENTO DE DIREITO
CURSODE BACHARELADO DE DIREITO
HISTÓRIA DO DIREITO
ANÁLISE DE FICHAMENTO
CRATO – CEARÁ
2016
- “O que nos liga aos outros é a linguagem; o que nos liga aos nossos antecedentes é a tradição, ou seja, o que nos foi transmitido”.
Esta afirmação está de acordo com a opinião da equipe, pois a linguagem é o principal instrumento de comunicação usado pelos seres humanos, ou seja, é o principal elo que une uma pessoa a outra. Além disso, tradições ligam povos a seus antepassados, pois é por meio delas que os ascendentes ensinam às novas gerações dos povos as suas singularidades, características, formando assim uma identidade, que será perpetuada, proporcionando um laço extremamente íntimo entre a geração mais velha e a geração mais nova.
2- “Somos ao mesmo tempo, observadores e atores da história”.
Este pensamento está conforme as ideias da equipe, pois, já que cada nação do mundo tem uma cultura, cada habitante dessas nações está inserido em tais culturas; e, portanto, cada uma dessas pessoas está ajudando a construir a história, uma vez que a cultura é parte essencial da história. Ademais, todos são observadores da história, pois são capazes de observar e acompanhar o desenvolvimento da enorme multiplicidade de culturas.
3- “Afinal, ninguém duvida que o Homem está em franco desenvolvimento tecnológico e científico”.
Conforme o tempo passa, a inteligência humana evolui em seus mais diferentes ramos. Esta evolução proporciona o desenvolvimento de sociedades humanas cada vez mais complexas. Com o aumento da complexidade social, também há aumento das necessidades dos povos; e, quanto mais há necessidades, mais o homem precisa pensar para resolvê-las, o que, consequentemente, leva ao desenvolvimento científico e ao desenvolvimento tecnológico.
4- “Mas fica uma dúvida: será que as Ciências Sociais também acompanham esse desenvolvimento? Será que a humanidade, enquanto ser histórico-social, também se desenvolve em linha reta sempre em rumo ao desenvolvimento? Ou será que às vezes as evoluções sociais ficam estacionadas no tempo, quiçá não retrocedem?”.
A princípio, o Direito deve está sempre em busca de acompanhar as mudanças que ocorrem nos meios sociais. É importante perceber que nas diversas sociedades existem avanços e retrocessos, que redundam ao seu aperfeiçoamento. Nesses cenários sociais há casos de regressões por puro descuido ou de forma não intencional, como de formas contrarias, como é o caso da Ditadura Militar no Brasil, na qual houve um grande retrocesso de natureza dos Direitos, principalmente dos Direitos Humanos, como a política do atual presidente dos Estados Unidos da América em relação aos imigrantes. De forma a findar tal pensamento, é indubitável o estacionamento de algumas sociedades e grupos sociais no tempo, principalmente sociedades teocráticas, dessa forma, concluísse que as evoluções das sociedades e de suas ciências veem corroboradas pelos modos que são regidas.
5- “Contudo, para outro pensador alemão, Schopenhauer, a História não é linear. Ele aduz que a História apenas nos fala da vida dos povos e que só sabe nos contar sobre guerras, revoltas e sofrimento. Assim, continua Schopenhauer, a vida de todo indivíduo é uma contínua luta, não apenas uma luta metafísica, com a necessidade de se vencer o tédio (diário); mas uma luta real com outros indivíduos. A cada passo, encontra-se com o adversário, vive uma guerra contínua e, finalmente, morre. Dessa forma, a História seria um acaso cego, sem previsão. O progresso social seria, apenas, uma ilusão”.
A equipe, indo de encontro ao pensamento de Schopenhauer, constata que a História é linear, visto que é sequencial, seguindo a linha evolutiva e tendo um progresso social lento, porém efetivo, podendo passar por momentos de retrocesso. Percebe-se que a História não se limita apenas a tragédias, tendo em vista a sua grande abrangência, narra histórias de infortúnios sim, mas também de conquistas e avanços. A contínua luta tratada pelo filósofo é vivenciada por meio da competição diária e a constante ânsia de afastar-se do cotidiano; porém, a vida, assim com a História, não se resume a guerras e lástimas, passando também por fases agradáveis e convenientes. O progresso social está em contínuo acontecimento, buscando sempre abarcar as diferentes características dos indivíduos formadores das diferentes sociedades e grupos sociais, com o objetivo do bem comum.
6- “Dessa forma, Gabriel García Márquez entende que a História não é linear, mas cíclica, repetitiva, que não muda, como se fosse um movimento aspiral infinito, apesar do desenvolvimento tecnológico”.
A sociedade está em constante progresso, mas alguns acontecimentos históricos podem se repetir durante a história em percurso. Guerras, crises econômicas, desastres, são exemplos de como a história pode ser cíclica. Todavia, é importante salientar, que tais repetições findam-se em inéditas conclusões, ou seja, mudam, fazem com que o quadro atual desenvolva-se de forma diferente do que se desenvolveu no passado. Há, assim, um florescimento, um avanço, e não uma estática, sem acréscimos na história, como propõe o autor colombiano.
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