A INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PLANALTO – IESPLAN
Por: Carolina Costa • 28/9/2021 • Resenha • 388 Palavras (2 Páginas) • 156 Visualizações
[pic 1]
INSTITUIÇÃO: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR PLANALTO – IESPLAN | |
CURSO: DIREITO | |
DISCIPLINA: LINGUAGEM JURIDICA | |
PROFESSOR: MARIO AMARAL DA SILVA NETO | |
SEMESTRE: 2º/2021 | 2º SEMESTRE |
PERÍODO/TURMA: 2º NOTURNO/ TURMA A | DATA: 18/09/2021 |
ALUNO(A): CAROLINA DE OLIVEIRA ALENCAR DA COSTA | MATRICULA: 202104458 |
Preconceito linguístico: Um preconceito formado pela ignorância.
O Brasil é um país cheio de cultura e diversidade, tendo em vista a grande mistura de raças tanto indígenas quanto africanas dada no período da colonização dos portugueses. O preconceito linguístico é notado desde aquela época, pois, os portugueses viram a imposição da língua portuguesa como um método de dominação sobre os povos indígenas e africanos.
Atualmente, podemos observar o quanto se tornou comum a prática do preconceito linguístico, é um mecanismo utilizado para demonstrar superioridade geralmente exercida por pessoas de classe social dominante onde para elas existe apenas um padrão a ser seguido, e quem foge desse modelo é considerado inferior.
Todavia, é de tamanha ignorância esse pensamento, pois, o Brasil é um país extenso, cheio de culturas o que torna cada região única pelo seu modo de falar. A linguagem é uma forma de demonstrar quem somos e de onde viemos, e não devemos fazer juízos de valores pelo jeito que falamos, até porque a língua portuguesa não é uma unidade, pois, dependendo de cada região uma fruta ou um objeto possuem nomes totalmente diferentes.
Outro fator que influencia na linguagem do nosso país é a desigualdade social, pois, em algumas regiões o ensino é precário, o que torna o uso do linguajar “informal” mais recorrente.
Essa categoria de preconceito pode trazer problemas irreversíveis para quem sofre com ele, como insegurança, inferioridade e até complicações psicológicas, o que pode afetar lá na frente quando a pessoa for entrar no mercado de trabalho.
É necessário em primeiro plano uma conscientização em massa, e desmistificar essa ideia de que existe um dialeto padrão e quem utiliza tem o direito de dominar e inferiorizar quem tem linguagem diferente, praticando distinção social. O governo precisa criar campanhas de modo a conscientizar as pessoas das diversidades linguísticas do nosso país e levar um ensino de qualidade para todas as regiões principalmente nos lugares mais pobres.
Também esclarecer as emissoras de televisão sobre a prática comum de estereotipar personagens pelo seu jeito de falar, pois, tal ato causa uma ridicularização as culturas do nosso país.
Desta forma conscientizando toda população de que essa prática é repulsiva e precisa ser desconstruída.
...