A MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM
Por: Ferdinando Alencar • 30/10/2017 • Trabalho acadêmico • 707 Palavras (3 Páginas) • 172 Visualizações
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FACULDADE DE QUIRINÓPOLIS
FACULDADE DE DIREITO
MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM
Quirinópolis-GO
2017
SÓ ESCRAVIDÃO DEVE SUPERAR MOTO EM DESTRUIÇÃO SOCIAL, DIZ SOCIÓLOGO.
Trabalho apresentado como requisito avaliativo da disciplina de Mediação, Conciliação e Arbitragem, da Faculdade de Quirinópolis.
Orientador: Sebastião Rincon da Silva
Quirinópolis-Go
2017
O elevado índice de mortes e feridos por acidentes de trânsito é uma triste realidade vivida na sociedade brasileira. De norte a sul do País, o tráfego de veículos é cada vez mais intenso, sendo assim, mais complexo e perigoso. É comum encontrarmos em nosso dia-a-dia, pessoas falando fervorosas críticas ao uso da motocicleta, e estas são as mais diversas; começando pelo comportamento de alguns motociclistas, passando pelos custos hospitalares e chegando até as questões de segurança pública. Algumas esferas têm se referido a estes acidentes como uma epidemia em nosso país. Mas, o que não é levado muitas vezes em consideração é que essa triste realidade deve-se ao fato de em um período não muito distante (2011 a 2014) houve por parte dos fabricantes e governo brasileiro um grande fomento para que a venda de motocicletas alavancasse devido a isenção de IPI, baixando sobremaneira o preço final do veículo, encorajando muitos a adquirir tal bem.
O que não foi observado e que seria previsto é que com tamanho número de motocicletas circulando, com números crescentes a cada dia, fatalmente haveríamos de enfrentar alguns dissabores, já que o número desse veículo saltou de 1 milhão para 20 milhões.
Segundo a autora Luísa Leite em seu artigo na folha de S.Paulo 18/06/2016, a falta de preparo de todas as pessoas que participam do trânsito e não somente o motoqueiro, a falta de preparação do ambiente (rodovias, ruas, sinalização apropriada, cuidados de todos os envolvidos, etc...), o eterno enfrentamento de motos vs caminhões e por último a falta de uma fiscalização reforçada, elevou também assustadoramente os níveis de acidentes fatais e também os que provocaram lesões permanentes, vitimando milhares de pessoas, os acidentes segundo a autora saíram de níveis de 194 mil/ano para 497 mil/ano, aumento significativo de 156%.
Políticas públicas de conscientização, humanização e fiscalização são imprescindíveis para minimizar essa matança desenfreada e transformar essa arma letal em um poderoso instrumento de locomoção, haja vista que existe cada vez mais a dificuldade de se deslocar em grandes centros, e outras dificuldades: como estacionamento já que os espaços estão cada vez mais diminuindo e a disputa por um transporte ágil, com a facilidade de ocupar um espaço muito pequeno por vaga.
Outro ponto a favor do uso da motocicleta seria seu baixo consumo, o que democratiza e muito o uso desse veículo, onde enorme parcela de população encontra saída para se locomoverem, devido ao caos do transporte público oferecido a população juntamente com os elevados aumentos de combustíveis, fazem com que o uso desse recurso seja para muitos uma questão de sobrevivência que é o caso dos motoboys, que sofrem diariamente a violência das ruas, violência essa que segundo levantamentos da ABRAMET (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), mata mais do que a guerra da Síria, considerando ainda os gastos de mais R$216 milhões por ano para o tratamento das vítimas, que poderiam ser distribuídos para as diferentes necessidades em saúde que necessitam a população do Brasil.
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