A METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO .
Por: Nágila De Sousa Freitas • 23/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.462 Palavras (10 Páginas) • 255 Visualizações
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS - FESC
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS – FAFIC
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS - DIREITO
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
PROFESSOR: Me. WESCLEY RODRIGUES DUTRA
ALUNO: JOSÉ EDGLER FERREIRA
FICHAMENTO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de Métodos e Técnicas de Pesquisa Cientifica . Niterói, RJ: Impetus, 2016.
Palavras-chave Pag. Citação Reflexões
Conhecimento p. 49 “Por conhecimento se entende o ato ou efeito de conhecer ou uma crença verdadeira ou justificada, segundo Platão.” Plantão sintetiza o conhecimento como a apropriação de um saber sobre algo, a compreensão de um objeto, fato ou acontecimento em analise vem a ser, portanto, o conhecimento.
Filosofia p.49 “O vocábulo “filosofia” procede do grego e significa “amigo da sabedoria”, podendo também ser entendido como desejo de saber, sede de conhecer ou de acumular conhecimentos[...]” Considerando que “amigo da sabedoria” define o filósofo, podemos então dizer que a filosofia tem relação estreita com todos os campos do saber e conhecer, não se limitando a um campo de estudo ou atuação, e sim permeando por todos os campos, que seja do saber cientifico ou senso comum.
Aristóteles p.50 “O filósofo esforça-se por universalizar a sua visão, escrever e explicar a sua tese. Foi assim que Aristóteles viu a Filosofia, como uma ciência Universal[...]” Aristóteles entendia que o conhecer deve ser abrangente e ilimitado, não permitindo assim que o filósofo se detenha a um único campo de pesquisa ou estudo, devendo o mesmo lançar um olhar sobre o todo, tornando assim a filosofia uma ciência universal.
Teoria do Conhecimento p.50 “[...] costuma-se dividir a Teoria do Conhecimento em geral e especial. A primeira pesquisa as referências do pensamento ao objeto de forma em geral e ampla, enquanto a segunda cuida de investigar a conceituação fundamental de como nosso pensamento se refere aos objetos. O conhecimento é amplo e ilimitado, no entanto, se entende que todo conhecimento tem uma visão geral e outra especial que se completam em um único conhecimento, um pensamento unificado sobre uma situação ou objeto de análise.
Antiguidade p.51 “[...] na Antiguidade as contribuições para a Teoria do Conhecimento ficaram por conta de Sócrates e de seus fiéis discípulos Xenofonte e Platão. Sócrates, que viveu entre 470 e 399 a.C., não deixou escritos, mas se sabe por meio dos seus seguidores que parlamentava com ricos e pobres, nobre e escravos, velhos e moços. Sócrates deixou um importante legado no saber filosófico, computando ao mesmo não só um bom transito entre leigos e sábios, nobres e plebeus, mas também refletindo e “construindo” o saber com propriedade e sabedoria. Coube aos seus discípulos disseminar e dar vida aos seus estudos e teses, haja vista não se ter conhecimento de registros deixados por Sócrates, algo natural e aceitável para o seu tempo.
Patrística p.51 “A Patrística nasceu no período em que o Império Romano estava decadente, a partir do século II. Foi um movimento dos padres que utilizavam peças da Filosofia de Platão para converter os pagãos ao Cristianismo. Foi uma ligação amistosa entre a razão e a fé que durou toda a Idade Média[...]” Com o objetivo de divulgar a doutrina cristã e alcançar sépticos e pagãos, a igreja católica muito se utilizou das peças de Platão para tentar converter os acima citados. Tal prática foi utilizada no período da história onde reinava a força imperialista, no caso o Império Romano, com o poder da igreja católica, para justificar ou consolidar o domínio de um povo.
Escolástica p.52 “A Escolástica é a filosofia cristã que se desenvolveu a partir do século IX. Experimenta o apogeu do século XII e cai no descrédito no século XIV. Esse movimento dá continuidade à união entre a razão e a fé[...]” Conciliando a fé cristã com um sistema de pensamento racional, e tendo como parâmetro a filosofia grega, a Escolástica realizava uma leitura crítica das do seu tempo e a partir da reflexão e análise das mesmas, buscava conhecer e admirar ou negar as teorias ou conceitos apresentados.
Racionalismo p.52 “O racionalismo teve como representante exponencial René Descartes[...]Seu trabalho baseou-se em três pressupostos: o “cogito”, “Deus” e o “mundo”. O ponto de partida de Descartes era a busca da verdade[...]” Autor da célebre frase: “Penso, logo existo”, Descartes convida o homem a refletir de forma racional sobre os acontecimentos e fatos inseridos no seu cotidiano, e considera que a razão é inata ao homem e por consequência é sua principal forte de conhecimento.
Empirismo p.52 “O empirismo, decorrente do vocábulo grego “empeiria” e que significa experiência, buscava estimular o fator experimental no processo de formulação do conhecimento”. Representada entre outros por Bacon, Locke e kant, o empirismo é a corrente filosófica que aceita a experiência como base para a análise da natureza, procurando rejeitar as doutrinas dogmáticas e afirmando que o conhecimento vem apenas, ou principalmente, a partir da experiência sensorial.
Conhecer e Saber p.53 “Enquanto saber e conhecer significam ter a posse de informações, ter noção e ideia de algo que se relaciona com o mundo envolvido, o conhecimento significa prática de vida, consciência de si mesmo e ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e organizada”. Conhecer e saber estão relacionados a posse, a apropriação ou domínio sobre uma determinada área. Enquanto conhecimento se refere a capacidade de aplicar de forma satisfatória em benefício próprio ou coletivo, os conhecimentos e saberes apropriados.
Ato de Conhecer p.53 “Dada a complexidade da vida moderna, o ato de conhecer surge de maneira natural e o ser humano nem se dá conta da sua enorme complexidade ou cogita mesmo de saber a conceituação ou significado do termo conhecer”. O conhecer é nato, atividade inerente ao ser racional, onde o mesmo, ainda em tenra idade se apropria de forma involuntária e mecânica do conhecer básico e necessário para a sua sobrevivência. A complexidade e amplitude do conhecer é algo natural e constante na vida do
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