A Maria da Penha
Por: HislaneGama65 • 4/6/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.629 Palavras (7 Páginas) • 164 Visualizações
Lei Maria da Penha aplicada aos transexuais
Orientanda: Hislane Gama Dos Santos
Thawana Santana Silva
Orientador(a): Lara Kauark
FTC - Faculdade de tecnologia e Ciência
Direito 4° Semestre
Resumo:
O trabalho a seguir tenta esclarecer algumas duvidas sobre quais medidas o
estado esta tomando para a proteção dos transexuais de gênero feminino no
âmbito jurídico.
Palavras-chaves: Violência, Transexuais, Sexo, Gênero, Lei Maria da Penha.
Introdução
O principal objetivo do trabalho é o estudo da violência doméstica e familiar
contra a mulher com base na lei 11.340/2006, aplicada as mulheres
transexuais.
Tem como finalidade o estudo dos meios de proteção em favor da mulher
vitima de violência doméstica, bem como os de punição para seus agressores
observando o procedimento processual.
A Lei Maria da Penha constitui um marco na luta das mulheres para erradicar a
violência doméstica e familiar sofrida por esse grupo. Rege também que a
violência doméstica e familiar contra a mulher é configurada por qualquer ação
ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Por tal disposição é que
surgiram os questionamentos sobre sua aplicação aos transexuais
femininos.Sendo assim, juristas passaram a interpretar em suas decisões a
aplicação da lei também para outros gêneros que se identifiquem como sexo feminino Existem decisões judiciais em que se efetivou a proteção da transexual
feminina por meio da aplicação de medidas protetivas da lei Maria da Penha.
Uma questão de grande relevância levantada pela jurisprudência é a exigência
da cirurgia de transgenitalização um aspecto físico e da alteração registral de
prenome e estado sexual para que o gênero feminino seja considerado
mulher.Tais providências são meras formas de se adequar aspectos, nada
disso tornará a transexual feminina uma mulher , isso porque ela já era uma
mulher independentemente da presença genitaria masculina ou do registro
civil, aos quais apenas define o sexo biológico e registral, mas não o gênero da
pessoa.Visto que o objetivo da lei é coibir e por termo a uma situação de
violência no âmbito domestico ou familiar, punindo ao agressor e protegendo a
ofendida.
Proteção a mulher transexual que se identifica como mulher.
Tendo observado a importância que é o desenvolvimento da pesquisa sobre
os assuntos que versam sobre a sociedade moderna, o presente trabalho vem
a discutir a questão de como a justiça esta se mostrando atuante na indagação
parente aos transexuais que se identificam como mulheres e que merecem a
proteção do estado, observaremos que algumas jurisprudências já estão sendo
aplicadas em conjunto com a doutrina, porem será que só elas são suficientes
para que o preceito e muitas vezes a intolerância para com essas pessoas seja
diminuída e que com a proteção do estado elas se sintam mas seguras.
A violência domestica é uma realidade vivida por muitas mulheres em seu
ambiente familiar por seus companheiros e também muitas vezes por pessoas
consanguíneas, o preconceito imposto por uma sociedade patriarcal, levada
pela moral, e pelos bons costumes associados ao catolicismo onde o modelo de
família aceito é o tradicional onde pai mãe e filhos são a única forma conhecida
e aceita por essa mesma sociedade, contudo a sociedade muda, e com isso os
parâmetros que conhecemos se modificam e as leis tendem também a
acompanhar essa mudança nos padrões que formam a sociedade, Com essa
preocupação a justiça tentando se tornar mais próxima para resolver os
problemas da sociedade, já tramitam alguns projetos na câmara dos deputados
e no senado para novas leis, decretos entre outros sejam criados para que essa
nova demanda da sociedade seja atendida, onde antes era tolerado e ate
escondido como os vários casos de agressões a mulheres e que as mesmas não
comunicavam as autoridades responsáveis hoje e divulgado e denunciado, um
grande avanço perante tal violência e a lei Maria da penha onde seu objetivo é
proteger mulheres da violência domestica e familiar, as medidas que podem ser
tomadas contra o agressor são diversas e previstas na lei como por exemplo,
afastar o agressor do lar caso conviva com ela ou perto do seu local de
convivência, ser proibido de aproximar-se da mulher e dos seus filhos e com
testemunhas e tentar manter contato por qualquer tipo de rede social e outras
medidas de que o juiz ache necessário que seja realizado para a proteção
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