A PROBLEMÁTICA DO SUICÍDIO E UM DOS TEMAS MAIS DEBATIDOS NO OCIDENTE
Por: Leonordaute • 22/3/2016 • Trabalho acadêmico • 451 Palavras (2 Páginas) • 404 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE
LINGUA PORTUGUESA
ROSANGELA CORREIA DA SILVA SANTANA
MATAR-SE A SI MESMO É ATO INJUSTO?
São Paulo
2013
Matar-se a Si Mesmo é Ato Injusto?
A problemática do suicídio é um dos temas mais debatidos no ocidente em detrimento da complexidade advinda dessa ação, sendo esta a de dar fim a própria vida. Ao fazer uma análise do ato realizado pelo filosofo francês André Gorz, (ato este que originou suicido duplo, pois o mesmo juntamente com a esposa suicidou-se, dando fim à existência de ambos), podemos verificar que este decidiu pela ação suicida porque sua esposa sofria de uma doença degenerativa a qual ocasionou um câncer. É de se notar também que a ação foi resultado do desejo de, não mais ver sua esposa sofrer, acabando, portanto, com o sofrimento dela. Porém, toda essa ação (a de suicídio), não apenas este caso, mas todos os outros na sua majoritariedade devem ser analisados pela luz do jusnaturalismo. Considerando que a vida é um direito natural, inato, a mesma deve ser preservada e resguardada e, além de ser inerente a mesma é inviolável e inalienável no campo da individualidade procedente. Tirar a própria vida, ou aceitar morrer em grupo, ou suicidar-se como sendo um mecanismo de ataque e destruição em massa, como o que aconteceu em Nova York no dia 11 de Setembro de 2001, nos atentados terroristas e suicidas orquestrados pela Al Queda, constitui-se autodestruição. Estatisticamente, a maioria dos casos de suicídio nos países ocidentais ocorre pelo fato de problemas psíquicos, tais como depressão profunda, que ocorre comumente em relacionamentos conjugais que não tiveram êxito, e que a posteriori enfraquece psiquicamente o ser humano que carece nesse contexto de resistência mental e apoio para superação, pessoas geralmente se suicidam para tentar acabar com aquilo que lhes flagela, a dor interna que destrói a alma.
Palavras-chaves: suicídio, jusnaturalismo, direito, vida, destruição
Conclusão
A questão é: isso é justo?
Justiça que é a harmonia. Harmonia com a lei, com o bem comum e com o usufruto da vida é ferida e violada mesmo num ato suicida, que acontece no campo do livre arbítrio de escolha, no principio da liberdade de consciência, no pivô de comando da existência. Quem é tutor de nossa vida senão nós mesmos. Ideia humanista que se difere com a teológica e religiosa que advoga ser o suicídio uma ofensa ao criador, ao mantenedor da vida sendo este Deus.
Matar a si próprio, digo, não é um ato justo, embora para quem o faça pareça ser justo visando o fim dos problemas, mas fere, viola, transgrede, rompe e por sua vez também finaliza com o próprio direito natural a vida.
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