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A Paz de Vestfália

Por:   •  4/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  793 Palavras (4 Páginas)  •  329 Visualizações

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MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Thiago de Oliveira Gonçalves

Luis Felipe Petronillo

Teoria Geral do Estado e Ciência Política – Professor André Serontini

Resumo

A ‘’Paz de Vestfália’’ foi um acordo feito por diversos países da Europa que participavam da chamada ‘’Guerra dos Trinta Anos’’, que no início foi apenas um conflito religioso, porém tornou-se uma grandeluta pelo poder ao redor de toda a Europa. Junto com a ‘’Guerra dos Trinta Anos’’ e uma recusa da Liga Evangélica na aceitação de uma eleição do imperador católico radical Ferdinando 2º. Com o tempo os países perceberam que diversos conflitos desta guerra eram mais prejudiciais do que o esperando e foram propostos uma porção de tratados, que juntos são conhecidos como ‘’Paz de Vestfália’’, onde no final a França acabou saindo vitoriosa e entrou em um rumo de expansão, mesmo que ainda em conflito com a Espanha, que posteriormente aceitou a derrota assinando a Paz dos Pirineus, após ser derrotada por tropas franco-inglesas e por conta disto acabou perdendo praticamente toda sua grande soberania sobre a Europa.

Palavras-chave: Paz, Vestfália, Guerra.

Introdução

        A ‘’Paz de Vestfália’’ foi um acordo feito entre os diversos países europeus que estavam envolvidos na ‘’Guerra dos Trinta Anos’’.

        Engloba uma porção de tratados entre os países europeus como Espanha, países Escandinavos e até mesmo a Alemanha. Logo este modelo de tratados e acordos é considerado um grande marco do direito internacional moderno e da diplomacia até então.

         

1 Desenvolvimento

        Inicialmente foi conflito religioso, porém acabou se tornando uma luta pelo poder em toda a Europa. A Guerra dos Trinta anos começou em 23 de maio de 1618, na Boêmia. Nobres protestantes haviam invadido o castelo da capital e tinham jogado representantes do imperador pela janela, por conta da intenção de demolir duas igrejas luteranas, contrariando a liberdade religiosa.

Com este fato foi somado também uma recusa da Liga Evangélica em aceitar a eleição do imperador católico radical Ferdinando 2º. Em represália, foi coroado o protestante Frederico 5º,sendo o rei da Boêmia. O Sacro Império Romano de Nação Germânica tinha sido formado por Otto, o Grande, sagrado imperador pelo papa João XII.

Depois que as tropas imperiais invadiram o território boêmio e acabaram derrotando os protestantes, Ferdinando 2º condenou os revoltosos à morte e confiscou domínios de Frederico 5º, cancelando seu direito de príncipe eleitor, declarando abolição dos privilégios políticos e liberdade religiosa. Os demais principados protestantes do Sacro Império Romano de Nação Germânica sentiram-se extremamente ameaçados e acabaram entrando neste conflito.

A guerra tomou proporções internacionais, com a entrada da Noruega e a Dinamarca. Em seguida a Suécia se envolveu, porém acabou sendo derrotada. Já na etapa final da guerra a França foi diretamente afetada, enquanto era governada pelo cardeal Richelieu, que desejava tornar a França em uma grande potência mundial. A França já havia apoiado os suecos e os dinamarqueses declarando guerra à Espanha em 1635. O conflito acabou durando até o ano de 1648, quando a Espanha muito enfraquecida aceitou a derrota.

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