A Psicologia do Direito
Por: Ingridyabadia • 28/7/2019 • Trabalho acadêmico • 464 Palavras (2 Páginas) • 183 Visualizações
A cognição social dos psicopatas: achados científicos recentes
A psicopatia pode ser entendida como um conjunto de traços de personalidade relacionados à ausência de remorso, baixa empatia, impulsividade, busca por estimulação, além de uma maior dominância social Estudos atuais, no entanto, sugerem que psicopatas também podem apresentar deficiências específicas no que se refere ao processamento de estímulos emocionais em uma situação de interação social.
A psicopatia pode ser entendida como um transtorno cujas origens remetem a eventos neurobiológicos e psicossociais relativos ao desenvolvimento da personalidade. Isso significa dizer que as diferentes estruturas cerebrais verificadas como alteradas em psicopatas adultos revelam-se, no que se refere às suas regularidades funcionais, passíveis de manutenção ou modificação, conforme o próprio ambiente no qual o indivíduo se desenvolve
Variações quanto aos métodos utilizados, incluindo o controle do tempo de exposição dos estímulos (imagens das expressões faciais) e a intensidade das expressões, também têm sido, mais recentemente, verificadas em estudos nesse campo (Vasconcellos et al., 2014a). No entanto, a maioria dos achados indica que pode existir uma deficiência de processamento emocional em psicopatas relacionadas à própria capacidade de decodificar emoções expressas pela face. É possível que psicopatas, de um modo geral, viabilizem um modo compensatório de fazer uso dessas informações em um contexto de interação social
De um modo geral, é possível que, em termos interpessoais, a manipulação eficaz não dependa de uma identificação incondicionalmente perspicaz no que se refere às emoções alheias. Pode existir um limiar de detecção das emoções a ser concebido como minimamente suficiente no uso das informações sociais em uma situação de interação.
Perfil Psicológico E Comportamental De Agressores Sexuais De Crianças.
A linha para que se identifique um abusador sexual é muito tênue, tendo em vista que uma pessoa doente, as experiências de violência ou abuso sexual na infância correlacionam-se a perturbações psicológicas e comportamentais na vida adulta, com o estudo feito no departamento de Justiça dos Estados Unidos, apenas 4% dos criminosos sexuais possui doença mental severa.
A maioria dos abusos acontece com premeditação, pois poucas são as vezes que feitos no impulso, pois a grande maioria dos crimes, acontece com pessoas próximas das crianças, sendo assim, consegue se aproximar da criança e fazer com que ela confie no abusador.
Obviamente existe diferença entre molestador e abusador, os molestadores apresentam motivações variadas para o crime e raramente tem transtornos como a pedofilia. Já os abusadores utilizam me maneira mais sutil e discreta.
São várias formas distintas do molestador, situacional, regredido, inescrupuloso, inadequado, preferencial, sedutor, sádico, introvertido.
Analisado com minucia, o crime sexual contra menores vem se mostrando complexo e variado, com diferentes perfis de criminosos se engajando nessa pratica, por diferentes motivos O perfil psicológico para identificar criminosos sexuais, embora utilizado por alguns pesquisadores, ainda requer melhor validação cientifica, visto que seus procedimentos são em sua maioria decorrentes de pesquisas empiricas43
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