A QUESTÃO DA INCLUSÃO SOCIAL E A QUEBRA DE PARADIGMAS

A QUESTÃO DA INCLUSÃO SOCIAL E A QUEBRA DE PARADIGMAS

Fabricia Andrade Silva

Andiely Renata Teruel Deon Tenório

Desde os primórdios alguns povos, ditos superiores, estabeleciam padrões sociais, físicos, biológicos ou psíquicos que deveriam ser seguidos. Àqueles que não se enquadrasse nos “padrões” estabelecidos eram marginalizados pela sociedade.

O processo de exclusão social, ainda está presente, contudo manifestasse de maneira menos explicita, como genocídio, Apartheid, o Holocausto, Nazismo, entre outros.

Em que pese o tempo passar, ainda há na sociedade a estigmatização do diferente. A igualdade social não pode ser vista apenas no texto de Lei. A igualdade social deve se pairar em todos os sentidos da vida.

A respeito da inclusão social, não há instrumentos que venham a dirimir os preconceitos e a discriminação presente em uma sociedade pseudo moralista. Uma sociedade individualista e egoísta.

Impende assinalar, o conceito de inclusão social que consiste em um conjunto de instrumentos que possibilitem que todos os cidadãos, sem distinção de cor, religião, condição física ou psíquica possa usufruir todos os seus direitos como cidadão, como uma vida digna, direito as oportunidades de trabalho, acesso a todos os lugares.

Contudo, não é só em sua maneira concreta, pois não será uma rampa que irá fazer um deficiente físico ser incluso na sociedade, mas sim a forma de se pensar nele além de seu estado físico; não serão as cotas que irão dirimir a discriminação em relação aos negros, mas sim o investimento na educação, saúde e moradia.

A questão da inclusão social está muito além de instrumentos materiais, como as politicas públicas e rampas de acesso. Precisamos pensar em mundo em seu aspecto inteiro, global.

De mais a mais, podem se destacar como aqueles que sofrem pelo processo de exclusão social as pessoas portadoras de alguma deficiência, os idosos, negros, homoafetivos, aqueles que vivem em estado de pobreza, enfim todas as pessoas, que de alguma forma são privadas de exercer todos os direitos consagrados na Constituição Federal, contudo são privados se usufrui-los em sua plenitude.

Ademais, as noticias que se passam nos jornais todos os dias mostram o grau alarmante e assustador da exclusão e discriminação social ainda presente na sociedade.

Contudo, essa realidade não esta longe dos nossos olhos, essa realidade não é passado somente em cidade com ambientes periféricos, é uma realidade sofrida por um vizinho, um colega de escola ou faculdade, um parente na família, é um realidade que se ecoa em todos os cantos do Brasil.

O que se precisa é mudar a forma de pensar e agir, para que haja a inclusão social não apenas porque a Lei estabelece a obrigatoriedade do percentual mínimo de deficientes trabalhando, ou porque o Estatuto Do Idoso estabelece prioridades do atendimento.

O que se precisa mudar é a forma humana de tratar e ver as pessoas.

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