A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES EM AMBIENTE DOMICILIAR
Por: Augusto De Albuquerque Marques • 7/9/2020 • Trabalho acadêmico • 3.395 Palavras (14 Páginas) • 159 Visualizações
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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO PANAÍBA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
JOSÉ AUGUSTO DE ALBUQUERQUE MARQUES
“Projeto de Pesquisa”
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES EM AMBIENTE DOMICILIAR:
Estratégias de Enfrentamento Adotadas no Estado do Piauí
Teresina (PI)
2020
JOSÉ AUGUSTO DE ALBUQUERQUE MARQUES
VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES EM AMBIENTE DOMICILIAR:
Estratégias de Enfrentamento Adotadas no Estado do Piauí
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Direito, como requisito para a aprovação na disciplina de Projeto de TCC, sob a orientação do Prefº. Ricardo Delfino.
Teresina (PI)
2020
SUMÁRIO
1. | INTRODUÇÃO | ................................................................... | 04 |
2. | OBJETIVOS | ................................................................... | 06 |
2.1. | Objetivo Geral | ................................................................... | 06 |
2.2. | Objetivos Específicos | ................................................................... | 06 |
3. | JUSTIFICATIVA | ................................................................... | 08 |
4. | REVISÃO DE LITERATURA | ................................................................... | 11 |
5. | METODOLOGIA DA PESQUISA | ................................................................... | 14 |
6. | CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO | ................................................................... | 15 |
REFERÊNCIAS | ................................................................... | 16 |
1. INTRODUÇÃO
O foco neste trabalho buscou detalhar características a respeito da violência contra a mulher em âmbito domiciliar, o que se percebe é a predominância deste tipo de violência crescente tendo como local recorrente o lar dos brasileiros. Apesar da implementação da Lei 11340/2006, denominada Lei Maria da Penha, desde sua publicação, os números são crescentes e preocupantes, fruto, dentre outros, da rejeição preconceituosa da luta das mulheres por seus direitos a partir do século XX e o paradigma cultural de submissão a ser quebrado nas famílias brasileiras.
A pesquisa procura, em especial, abordar o tema perante as dificuldades de comunicação, expondo os meios de combate, canais de denúncia, campanhas e notícias referente ao enfrentamento do problema, também, colhendo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
O seu caráter histórico enfatiza a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) que foi criada pelo então Presidente Lula, com fim de construção de um Brasil mais justo diante das decisões tomadas, com direitos iguais entre homens e mulheres e a defesa da democracia onde a mulher possa exigir seus direitos e tê-los garantidos de forma célere e equânime. Com vistas nisso, é importante vislumbrar a necessidade de valorização do sexo feminino e inclusão no processo de desenvolvimento social, econômico, político e cultural do País, afinal, somente com a participação nestes movimentos será possível identificar a importância da contribuição das mulheres no processo decisório para melhorias do nosso país.
No início, no Brasil colônia, pouco se conquistou pela repressão às minorias, desigualdades e patriarcado, mulheres eram propriedade dos líderes da casa: pais, irmãos, maridos ou quaisquer outros que fossem os chefes de família.
O cerne da luta feminina era: direito à vida política, educação, direito de divórcio e livre acesso ao mercado de trabalho. O preconceito e tabu foi trazido pelo colonizador português, a partir disso, a Igreja e o Estado passaram a remodelar o casamento e as regras do que seria “certo” e “errado” para uma “mulher direita”, a mulher tinha que provar que era fértil, caso negativo, neste caso, o homem poderia repudiar a esposa e ter filhos com outra.
O direito à educação só foi implantado durante o império (1822 a 1889) com a fundação da primeira escola para meninas no Brasil, por Nísia Floresta, ativista pela emancipação feminina.
Com as greves de 1907 e 1917, inspiradas por imigrantes europeus, nas fábricas com maioria da força de trabalho sendo feminina, houve luta por regularização do trabalho da mulher, oito horas de jornada e abolição do trabalho noturno para as mulheres. No mesmo período, foram aprovados salários iguais pela Conferência do Conselho Feminino da Organização Internacional do Trabalho e aceitação da mulher no serviço público. O que se verifica é que os demais países, desde tempos antigos, sempre estiveram um passo a nossa frente, com direitos e avanços sociais em pleno desenvolvimento.
O direito ao voto só foi efetivado em 24 de fevereiro de 1932, após a inserção da garantia do sufrágio feminino no Código Eleitoral Provisório de (Decreto 21076), governo de Getúlio Vargas.
Outras conquistas que podemos citar: criação da Fundação das Mulheres do Brasil, aprovação da Lei do Divórcio e a criação do Movimento Feminino pela Anistia em 1975, este o marco do ano internacional da Mulher, também, criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher nos anos 80 que mais tarde passaria a ser a Secretaria de Estado dos Direito da Mulher, depois, com status ministerial como Secretaria de Política para as Mulheres.
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