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A descriminação social do povo quilombola

Por:   •  8/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  160 Visualizações

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              A descriminação social do povo quilombola

Esse artigo vem a alertar as autoridades, para o fato de que apesar do pais ter saído do mapa da fome mundial ,muitas comunidades brasileiras localizadas em áreas de difícil acesso vivem situação de risco. O que ajuda a salientar isso é um dado levantado pela (MDS) que revela que 55,6% residentes nessas comunidades quilombolas vivem com fome ou sobre risco de inanição. Mesma realidade só que em menor escala, vivida pela população infantil chegando a 41%.

As comunidades quilombolas surgiram entre os séculos 16 e 19 para que os negros pudessem se refugiar da violência e da agressão de seus senhores. Por isso os escravos se forçaram a viver isolados em uma região de difícil acesso, e de maneira autossuficiente. E mesmo com abolição da escravatura, essas áreas continuaram povoadas, mas foi so em 1988 que essas áreas receberam o reconhecimento da constituição federal. 2431 comunidades quilombolas estão homologadas pelo governo federal, o número é 3 vezes maior do que o reconhecido até 2003. No entanto esse aumento no controle das comunidades não fez com que melhorasse a qualidade de vida dos mesmos, mais de 60% das lideranças quilombolas participam dessa afirmação, reiterando que a infraestrutura principalmente de agua e esgoto continuam precárias. Sendo que constatou-se que menos de 5% tinha acesso a esgoto sanitário.

O programa Brasil quilombola envolve 23 ministros e órgãos federias para garantir o acesso a terra e para melhorar as condições de vida na comunidade, enfrentam muitas dificuldades logísticas para acessar o programa de transferência de renda na comunidade. Outro grande problema são as prefeituras, onde uma em cada 5 recusa-se a deslocar seus agentes para as comunidades quilombolas para que possam ser cadastradas.

O atraso nas obras que atendem as comunidades quilombolas são comuns, pois muitos políticos destinam esse orçamento que hoje é de 13 milhões de reais, para outras áreas.

Exposto os fatos, pode se concluir que as comunidades quilombolas enfrentam dificuldades comuns, a todos aqueles que sofrem com a má distribuição de renda, ficando a margem de sua importância histórica para o pais. A solução para isso é fazer com que os governantes fiscalizem mais para onde vai cada centavo destinados a os programas de governo, isso não irá resolver o problema pelo mas menos será um alento para um povo que desde seus antepassados, sofrem pela cor de sua pele.

Fonte: Carta capital

Autor: Marcelo Pellegrini

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