A Responsabilidade Social e Povos Indígenas

Avaliação Discursiva 2

Questão 1

Parágrafo expositivo justificando a afirmação:

Para justificar a afirmação das várias reformulações as quais o projeto inicial da “transposição do rio São Francisco” sofreu, é fácil traçar uma linha do tempo usando o texto base para discussão. Neste texto é possível saber que os primeiros registros da intenção de transpor as águas do rio São Francisco, levando em consideração o suposto objetivo de beneficiar a população do semiárido, são do ano de 1847. A partir de então, houve aproximadamente dez tentativas, sendo a maioria delas frustradas, de tocar esse projeto adiante. Essas tentativas podem ser divididas superficialmente em blocos, levando em consideração os períodos de estudos e posterior arquivamento assim como reativação e reformulação dos projetos, que compreendem intervalos, por exemplo, de 1847 a 1856; 1859 a 1886; 1909 a 1919; 1994 a 2003 e 2006 a 2011.

Questão 2

Parágrafo abordando os itens: Transposição do rio São Francisco, Responsabilidade Social e Povos Indígenas

O assunto em questão mostra a sua polêmica devido às contradições as quais se submete. Um exemplo disso fica claro quando a narrativa de que a transposição do Rio São Francisco se faz necessária para beneficiar a população do semiárido (incluindo povos indígenas) não se faz valer mediante alguns resultados de pesquisas que mostram que, inclusive,  se contrapõem ao artigo 231 da Constituição Federal de 1988, a qual deveria amparar os índios, por exemplo, no que se diz respeito a garantir-lhes não só “direito de ter seus costumes, línguas e organização social reconhecidos”, mas como também o “direito sobre as terras que tradicionalmente ocupam”, fato que a pesquisa citada no enunciado dessa questão deixa claro que não ocorre com os índios, quilombolas e população como um todo, já que sabe-se também que as baixas indenizações causaram problemas sociais a essas pessoas.

Questão 3

“Acidentes e desastres na Transposição do rio São Francisco. Fatalidade ou gestão negligente?”

Infelizmente não é novidade para ninguém que tenha acesso a informação que o Brasil costuma se envolver em escândalos de corrupção. Levando em consideração as manchetes citadas no enunciado da questão, é possível ter conhecimento de que inúmeras tragédias, acidentes e desastres poderiam ter sido evitados por serem tragédias anunciadas pela mídia e especialistas nas diversas áreas de Construção Civil e Meio Ambiente. Isso nos leva a questionar se a gestão pode ter sido cegada pela sombra de altas propinas e ter deixado de ver que obras de tamanha magnitude trazem consigo perigos tão grandes quanto ou até mesmo maiores, para a população e meio ambiente. Tivemos um exemplo disso não faz muito tempo com o desastre, previamente anunciado, da barragem de Mariana e que segue sem nenhum desfecho positivo para as partes mais prejudicadas.