A falta da Educação Financeira

A Falta da Educação Financeira

Os consumidores são de importante relevância para os empresários, mas de certo modo devem se educar em relação aos seus planejamentos financeiros, uma vez que atualmente cerca de 54,7 milhões de pessoas estão com nome negativado.

 Segundo o economista Thales Campos: “Com as pessoas comprando menos, o comércio vende menos, menos postos de trabalho são abertos. A educação financeira é boa, o que não é bom é a inadimplência  que tira o poder de compra do consumidor e diminui a venda do empresário”.

A inadimplência leva a necessidade de arcar com os altos juros praticados no país. O crédito fácil não é sinônimo de crédito barato. Contudo o consumidor permanece impulsivo incorporando novas despesas e novos parcelamentos.   O SPC Brasil e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) estimam que, ao fim de fevereiro deste ano, havia no Brasil 52 milhões de consumidores que deixaram de pagar pelo menos uma dívida nos últimos cinco anos.

Embora não haja um perfil fixo para traçar as características do devedor, o maior número está na faixa da população economicamente ativa e são mulheres. O principal débito é o cartão de credito seguido do cheque especial.

Um fator contribuinte para as dívidas é a real situação econômica. Com o aumento da inflação o preço dos combustíveis, energia elétrica e produtos das cestas básicas subiram. A instabilidade econômica evidencia o descontrole financeiro. Mas, o problema da inadimplência não é de hoje. Antes mesmo da crise mundial a quantidade de devedores já era alta. E os principais fatores relacionados ao problema são: falta de educação financeira, falta de planejamento e crédito fácil. No caso dos empresários, o problema é que muitos não sabem administrar o dinheiro do caixa da empresa.

O consumo envolve escolhas e elas devem levar em consideração a real necessidade. O consumo consciente é um consumo sustentável, que se preocupa com um mundo melhor.