A ideia de sociedade pode ser basicamente separada em duas
Por: hueed • 6/10/2015 • Trabalho acadêmico • 780 Palavras (4 Páginas) • 291 Visualizações
Capítulo I
A ideia de sociedade pode ser basicamente separada em duas. A primeira é a ideia da sociedade natural onde há a afirmação da existência de fatores naturais determinando que o homem procure a permanente associação com outros homens, como forma normal de vida. A sociedade é o produto da conjugação de um simples impulso associativo natural e da cooperação da vontade humana e contou com filósofos como Aristóteles, Santo Tomás de Aquino, Cícero, Oreste Ranelletti. A segunda é a ideia do contrato social onde sustenta que a sociedade é o produto de um acordo de vontades, ou seja, de um contrato hipotético celebrado entre os homens contando com filósofos como Thomas Hobbes, John Locke, Montesquieu e Rousseau.
Atualmente, predomina a ideia de que a sociedade é resultante de uma necessidade natural do homem, sem excluir a participação da consciência e da vontade humana.
É válido constatar que mesmo que um considerável número de pessoas se reúna em determinado lugar em função de algum objetivo não é o suficiente para que possa dizer que foi constituída uma sociedade já que se faz necessário alguns elementos como uma finalidade ou valor social, manifestações de conjuntos ordenadas e poder social.
A finalidade social é considerada um bem comum por ser algo de desejo geral e que todos consideram valioso. Ela também é dividida em duas partes: a determinista que explica a finalidade social como sendo condicionada a leis naturais e sujeitas ao principio da casualidade, e as finalistas que sustentam ser possível a finalidade social, por meio de um ato de vontade, ou seja, livremente escolhida pelo homem.
Em face dos objetivos a que elas estão ligadas, e tendo em conta a forma de que se revestem, bem como as circunstâncias que se verificam, as manifestações de conjunto (2ª nota característica da sociedade) devem atender a três requisitos: reiteração, ordem e adequação.
É possível considerar-se o poder social sob dois aspectos: ou como relação, quando se procede ao isolamento artificial de um fenômeno, para efeito de análise, verificando-se qual a posição dos que nele intervêm; ou como processo, quando se estuda a dinâmica do poder. Evidenciando também suas duas importantes características: socialidade e bilateralidade.
Em análise ao anarquismo é possível ver que tem adeptos já na Grécia antiga, no séc. V e VI a.C., com os filósofos chamados cínicos e os estoicos.
Outras manifestações anarquistas são encontradas, por exemplo, no cristianismo, apontando-se nos próprios Evangelhos inúmeras passagens que foram interpretadas como claras condenações do poder de uns homens sobre outros, e no anarquismo de cátedra, que se limita a negar, teoricamente, a necessidade e a legitimidade do poder, admitindo-se apenas como um fato, mera expressão de superioridade material.
A mais importante expressão do anarquismo foi o movimento que, com esta denominação, surgiu mesclado com o movimento socialista no início do séc. XIX. William Godwin, Max Stirner (Johan Kasper Schmidt), Pierre Joseph Proudhon, Mikail Bakunin, Piotr Kropotkin são os teóricos que mais influenciaram nesse movimento.
Contra o anarquismo, muitos autores reconhecem o poder como necessário à vida social. Muitos argumentam que sempre houve uma forma de poder, sejam homens que
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