Como a sociedade pode se comportar em duas dessas realidades diferenciadas?

Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas?

Vivemos em um país com um nível de desigualdade muito elevado, um dos motivos de comportar realidades tão distintas. Outro fator é o descaso por parte do governo que não tem a educação como uma de suas prioridades, já que um povo bem instruído não é conveniente a eles e que como vimos na reportagem apenas fazem promessas de melhorias.

É claro o abandono das escolas publicas, como uma criança pode ter bom rendimento em uma escola sem cadeira para sentar, uma carteira para escrever, uma escola sem teto, ou até mesmo estudando em uma escura cozinha adaptada para sala de aula?

Os professores tem que se desdobrar para conseguir prender a atenção do aluno, pois não tem espaço para lecionar, nem computadores e nem ao menos material didático, além de serem mal remunerados, o que os tornam tão vítimas quanto seus alunos dessa diferença de realidade.

Por outro lado existe a sala de aula do futuro onde tudo está ao alcance do aluno, ele tem outro espaço físico e o professor não tem tanta dificuldade em prender a atenção do aluno.

Essa desigualdade é muito prejudicial, pois o que aprendemos na escola levamos por toda vida, e a escola também forma cidadãos.

Com essa grande desigualdade que tipo de cidadãos está se formando? E no futuro vão ter as mesmas oportunidades de estudo e trabalho uns dos outros?

Ou seja, uma desigualdade gera outra desigualdade.

Etapa 3.

Em que medida a Indústria cultural interfere na sociedade da educação.

Na perspectiva de produzir conhecimentos que deem visibilidade ao processo de exclusão social, que se efetiva pela deterioração da formação educacional dos indivíduos, é que se apresenta o presente estudo, cujo objetivo central é o de investigar as ações didático-pedagógicas do professor enquanto imediações da indústria cultural e da semi formação generalizada.

A partir das observações, pudemos constatara indústria cultural permeia a prática educativa, valorizando a busca do prazer imediato e da alegria em detrimento de uma organização didática metodológica que possibilita a apreensão das diretrizes necessárias á realização das atividades propostas. Pudemos perceber que a possibilidade de um aprendizado consistente é atrofiada por uma esquematizo que prioriza o tempo em detrimento do sentido e a memorização automatizada é mais valorizada que a capacitação e pessoal do aluno.

Observamos que mesmo as ações didáticas que representam dimensão pedagógica afetiva, também são pelos produtos produzidos pela mídia.

A similitude entre lógica capitalista e cultura industrializada se faz sentir na utilização naturalizada de temas no caso, a copa do mundo, impostos agem pela mídia, utilizado irrefletidamente pelo educador para desencadear o processo de aprendizagem.

A falta de recursos como as que verificamos pela ótica da teoria crítica pode ser diagnosticada como resultado da reprodução dos mecanismos utilizados pela indústria cultural para propagar no social sua mercadoria.

Analisamos que o conhecimento