A tarefa legal
Exam: A tarefa legal. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marrocos • 22/10/2014 • Exam • 315 Palavras (2 Páginas) • 234 Visualizações
Semana 1
(Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua inocência, o réu subtraiu uma carta de terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz está convencido da veracidade do que está narrado na mencionada carta.
Pergunta-se:
Como deve proceder ao magistrado em face da regra do artigo 5, LVI da Constituição Federal ? Justifique a sua resposta.
R: Em regra seria uma prova ilícita, porque violou uma norma constitucional, prejudicando a inviolabilidade domiciliar, porém ele agiu dessa forma sobre uma excludente da ilicitude, agindo em Estado de Necessidade, ele invadindo a casa de terceiros, era o único meio que tinha para se defender. Segundo o principio da Razoabilidade o juiz iria fazer uma ponderação de valores.
Exercício Suplementar (OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato.
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
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