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A tragetoria do negro no Brasil

Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  401 Visualizações

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A Trajetória do negro no Brasil

O presente trabalho trata da trajetória do negro no Brasil, da luta, e da conquista pela igualdade social. Vem demonstrar e traçar os caminhos percorridos até a libertação. Quando falamos em libertação, lembramos de escravidão que, pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, etc. A escravidão trouxe consigo o questionamento das diferenças, o preconceito, o racismo e a discriminação. Depois de atravessar fronteiras, ultrapassar limites, suas histórias e suas culturas, os negros sofreram humilhações, castigos, violações e violência. Os negros não precisam e não querem ser tolerados, querem sim, ser aceitos.

Durante toda sua trajetória, desde que chegaram ao Brasil como escravos, eles lutaram de todas as formas pelo reconhecimento coletivo e individual e, pelo pleno exercício de seus direitos de cidadão. Tanto no Brasil – Colônia, quanto no Brasil – Império, a escravidão foi a “solução” encontrada para resolver o problema da falta de braços na agricultura de cana de açúcar. Por ser um trabalho duro, o plantio de cana exigia braços fortes, então foram buscar essa força nos negros africanos, dando início ao chamado tráfico negreiro. Mesmo tendo interesse em preservar a vida dos negros dos quais eram donos, muitos senhores matavam seus escravos por excesso de trabalho ou de castigos. Essa era a realidade em que vivia o negro naquela época.

Em outras palavras, a escravidão só funcionava quando conseguia implantar o medo no coração do escravo. Castigar cruelmente ate matar tinha o efeito de espalhar o medo e servir de exemplo para quem pensasse em se revoltar. Os que não tinham esperanças de comprar a sua liberdade fugiam na primeira oportunidade. Muitos morriam ou eram recapturados. Os que tinham sorte se agregavam em grupos, criando sociedades clandestinas, chamada de quilombos, era uma organização, como forma de se defenderem e sobreviverem. Esses grupos, geralmente, eram violentos. Eles usavam dessa violência para se defender e se vingar contra quem os escravizaram e os torturaram. Somente no século XIX a Inglaterra questionou a escravidão no Brasil, criando a Lei Bill Aberdeen em 1845, proibindo o tráfico negreiro.

Na época do Brasil – Império, os negros já eram homens livres, porém excluídos dos direitos políticos e civis. A constituição da época direitos políticos e civis só eram permitidos aos que tinham posses e boa renda. Apesar de não oficial a escravidão e o colonialismo foram os sistemas de violação dos direitos humanos mais graves, época em que a Declaração dos Direitos Humanos não existia. Assim como nos tempos da escravidão, no Brasil Império os brancos não precisavam trabalhar, foram os negros que desenvolveram e guardaram as técnicas das profissões artesanais. As mulheres negras permaneciam como doméstica e os outros homens na construção civil. Depois da abolição da escravatura os negros libertos no Brasil não tiveram problemas de segregação em locais públicos, e poderem viver um pouco mais tranquilos. Demorou se ainda muito tempo para que a completa liberdade fosse alcançada, tanto que atualmente, mesmo com a veiculação de muitas informações de combate a discriminação, ainda

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