AS DIFICULDADES ENFRENTADAS
Por: viviany8 • 20/9/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 593 Palavras (3 Páginas) • 196 Visualizações
Por muito tempo, a PcD não tinha espaço na coletividade, tanto que para as favorecer, com os mesmos direitos dos demais cidadãos no corpo social, foi criado as leis e decretos citados na introdução, com o objetivo de as incluir na vida acadêmica e trabalhista, oportunizando, maiores chances de crescimento profissional, para que os mesmos demonstrem suas habilidades dentro do ambiente que as introduz, porém, com base nas pesquisas realizadas, constatamos que as empresas não estão preparadas para comportar deficientes e fornecerem a dignidade proposta pela CF.
As empresas não estão preparadas, nem possuem estruturas adequadas, para que uma pessoa com deficiência possa ser autocéfala ao desenvolver seu trabalho, a dignidade da pessoa humana está prevista no artigo de abertura da Carta Magna Brasileira, o que significa que o Estado é subordinado a este princípio, pois o bem-estar do ser humano é a meta a ser atingida pela governança, tendo este o dever de proteger e colocar em prática, as garantias fundamentais igualmente previstas, surgidas a partir do princípio substancial da dignidade, como o direito à vida, à saúde, à moradia, à educação, e ao acesso à justiça. Para que a cidadania da pessoa com deficiência seja respeitada, devem ser-lhes dado o direito à vida, à igualdade, ao trabalho, à reabilitação profissional, à saúde, à aposentadoria, à habilitação ao lazer e à assistência especial, além do direito à não marginalização e à igualdade. As organizações de forma geral, devem assegurar oportunidades iguais para todos os funcionários, conscientizando a todos das particularidades e dos direitos das PcDs, propiciando um ambiente saudável visando incentivar os colaboradores a crescerem dentro da empresa como qualquer outro assalariado.
Segundo o presidente do Conade (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física), Alexandre Carvalho, dentre os maiores obstáculos que os deficientes enfrentam, estão o preconceito por parte dos colegas de trabalho, a necessária adaptação de ambientes de trabalho, como rampas e alargamento de portas, e a dificuldade de comunicação com pessoas cegas e surdas. Existe muita diferença entre o que os profissionais de RH entendem como barreira, comparado com os relatos das próprias PcDs, como exemplo, destacamos a imagem abaixo, fornecida pelo I.SOCIAl de 2015:
[pic 1]
A sociedade deve encorajar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, visando sempre a transformação cultural e empática das pessoas, se colocando no lugar dos outros, cobrando equidade, partindo do pressuposto de que todos somos iguais por nossas diferenças, porém, alcançando a equivalência da adaptação para cada caso específico, não se pautando apenas na legislação.
Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar, sempre, todas as condições humanas, encontrando meios para que cada cidadão, do mais privilegiado ao mais comprometido, exerça o direito de contribuir com seu melhor talento para o bem comum (WERNECK, 2003, p. 12)
Com tudo que fora desenvolvido neste trabalho, podemos concluir, que em uma nação onde mais de 20% da população possui alguma deficiência, a exclusão não pode mais estar presente na sociedade e com os projetos e leis de favorecimento da inclusão, podemos perceber que cada pessoa, independentemente do tipo e grau de deficiência que possui, deve ser tratada de maneira igualitária, sobretudo no dia a dia de convivência com outras pessoas e no trabalho, onde ela merece também esse reconhecimento. Assim sendo, cabe a nós continuarmos pesquisando sobre esse assunto tão presente nos dias atuais, buscando com cada aprendizado, contribuir para uma sociedade mais justa, onde cada pessoa com deficiência possa ter seu devido lugar e ser respeitada como os demais cidadãos, tendo um emprego e condições dignas de vida social.
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